A jornada de evolução no uso e na criação de inteligências artificiais não é uma maratona comum. Exige estratégia, ritmo e uma avaliação cuidadosa para alcançar o equilíbrio certo entre inovação, investimento e sustentabilidade a longo prazo.



“Pacing Yourself in the AI Races” (ou “Definindo o Ritmo na Corrida pela IA”), é um conceito defendido pela Consultoria Gartner, que propõe, em vez de correr para estar à frente a qualquer custo, que as empresas busquem um progresso equilibrado e sustentável, maximizando o valor da IA sem esgotar recursos nem correr riscos desnecessários.

 



No contexto da IA, “pacing” significa gerenciar o ritmo de desenvolvimento e implementação, buscando uma abordagem que permita um crescimento sustentável e consciente. Este conceito ajuda as empresas a:

1. Avaliar capacidades internas: nem todas as organizações estão prontas para uma implementação completa de IA. “Definir o ritmo” envolve analisar as capacidades atuais, incluindo infraestrutura tecnológica, habilidades da equipe e prontidão para gerenciar a IA de forma segura e eficaz.

 





2. Priorizar iniciativas de alto impacto: em vez de investir em várias iniciativas de IA ao mesmo tempo, uma abordagem focada e gradual permite que as empresas identifiquem e priorizem os projetos com maior potencial de impacto e retorno. Essa estratégia minimiza riscos e maximiza o valor a cada etapa.

3. Evitar o esgotamento de recursos: a corrida por IA muitas vezes exige altos investimentos financeiros e humanos. Definir o ritmo certo ajuda as organizações a alocar seus recursos de maneira inteligente, sem sobrecarregar o orçamento ou desgastar a equipe.

4. Gerenciar riscos e conformidade: questões éticas, de segurança e privacidade são cruciais na IA. Adotar um ritmo sustentável permite que as empresas lidem com essas preocupações de maneira proativa, evitando problemas regulatórios e preservando a confiança dos stakeholders.

 



Nesse contexto, a IA generativa acabou de passar o pico do hype cicle e protagoniza duas corridas nos dias de hoje: a dos fornecedores de serviços tecnológicos e as internas às grandes corporações.



Nesse contexto, o número de CIOs que entendem que a inteligência artificial vai impactar seu mercado só aumenta, levando-os da “AI steady race” para a “IA acelerate race”. Do foco em produtividade, avança-se para a busca de um grande conjunto de benefícios.

 

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Por outro lado, o uso da IA em atividades de menor valor agregado, como em call centers e sites corporativos, por exemplo, tem um limite inferior de produtividade, ao contrário de atividades mais sofisticadas, como a advocacia, uma vez que a experiência qualificada leva a lugares muito mais valiosos. Baixa complexidade e baixa experiência são muito diferentes de alta complexidade e alta experiência, em termos do retorno financeiro no uso de IA

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