Juliette desembarca em Belo Horizonte neste sábado (25/11) com a turnê de seu primeiro disco autoral, “Ciclone”. Confiante, a cantora brinca: “Sou capaz de pagar o ingresso de volta se a pessoa não gostar”.

Lançado em agosto, o álbum tem nove faixas e traz parcerias com João Gomes, Dilsinho e a mineira Marina Sena – esta última música será cantada por Juliette com Jheniffer Bianca, vencedora do concurso de talentos promovido pela cantora nas redes sociais.

Considerada o início da nova fase da carreira da artista, a turnê estreou em 6 de outubro, em São Paulo, e passou por quatro capitais. Programado para o último dia 18, o show no Minascentro teve a data remanejada devido a compromissos inadiáveis, segundo Juliette.

Como tem sido a experiência de apresentar a turnê nas capitais? Imagino que você esperou bastante por esse momento…

Sim, esperei muito. Preparamos este show com muito carinho e cuidado – do lançamento do disco até toda a identidade visual. Também tenho uma banda nova e um balé novo. Tem sido maravilhoso, porque o público se surpreende muito. Além dos meus fãs que estão sempre comigo, tem pessoas que vão pela primeira vez e essas pessoas ficam muito surpresas em ver como o show é animado e legal. Eu faço muito cover também, são vários ritmos e sonoridades. Então, eu agrado a muita gente. É um público bem diverso e o repertório também. As pessoas saem bem entusiasmadas. O comentário que mais recebo é de que o show surpreendeu. Acho que com toda a preparação que tive, consegui atingir o meu objetivo. O show tá muito lindo, não tem uma pessoa que fale mal. Fico brincando com a minha equipe que sou capaz de pagar o ingresso de volta se a pessoa não gostar. Estou muito feliz com tudo isso, acho que deu tudo certo.

Como é a sua relação com os fãs mineiros? Você vai se apresentar pela primeira vez aqui.

Já fiz palestras e tenho muitos fãs por aí, tenho um grupo que se chama Cactos Mineiros. Eles estão sempre presentes nos meus shows pelo país, mas sempre ficam me pedindo para fazer show aí. Eu tenho um carinho muito grande por eles. Quando vou para Minas, eu como tanto, volto tão feliz... O povo me recebe de um jeito especial, com muito carinho e muito respeito. Estou muito ansiosa para levar esta turnê de agora para BH e poder compartilhar todas essas sensações com o meu público. Estou bem ansiosa e bem feliz.

Cerca de um ano e meio depois de seu primeiro show, você sente alguma mudança em sua relação com o palco?

Hoje eu estou mais segura, com menos medo. Amadureci. Antes eu ficava meio que ali na zona de conforto, com medo de ousar por falta de experiência ou de segurança. Hoje não, hoje já estou aberta e com mais coragem. Tô aproveitando mais o show e o público sente isso, eles comentam muito isso de que eu estou mais segura. Consigo brincar, fazer piada, chamar as pessoas para o palco. E ainda tenho um repertório mais aberto. Acho que hoje está mais leve e mais ousado.

 

 



Você é uma das personalidades mais seguidas do país nas redes sociais. Você se enxerga mais como influenciadora ou artista?

Me enxergo múltipla, como eu sou. Acho que influenciador também é artista. Arte é quando você consegue tocar o outro de alguma forma com seus dons e talentos, seja pela música, comunicação, artesanato... Quando você toca o outro, isso é arte. Por isso, influenciador também pode ser artista. Hoje me vejo como as duas coisas. Não sou uma grande geradora de conteúdo, não é um mundo em que eu tenho tanta habilidade, tenho mais na música, porque já era algo que estava presente em mim. Mas acho que influencio as pessoas positivamente para o que eu acredito.

Recentemente, você teve seu nome envolvido em algumas polêmicas sobre plágio. Você se posicionou nas redes sociais, como artista e advogada, negando as acusações. Você e sua equipe pretendem tomar medidas para evitar que isso aconteça novamente?

Acho que já esclareci tudo o que precisava, conversei com quem precisava, fiz o que me cabia e tomei todas as medidas. Minha equipe sempre tomou esse cuidado. A gente vai seguir redobrando o cuidado em todas as frentes e fazendo o que a gente faz de melhor.

A partir do ano que vem, você não será mais representada artisticamente pela Rodamoinho Records, empresa da Anitta. O que ocasionou esse rompimento?

Foi um processo natural, chega uma hora em que o filho vai morar sozinho. A gente tem que ter inteligência e maturidade para entender esses momentos e ter responsabilidade e coragem para enfrentar isso. Foi meio como um filho que diz que agora quer morar em um apartamento sozinho, seguir o seu caminho. Sou muito grata a tudo o que construímos e ainda seguimos juntas em várias coisas. Está tudo bem. Foi tudo feito com muito carinho e gratidão.

Então, ao contrário de algumas especulações, a amizade entre vocês segue a mesma?

Ainda mais leve, porque agora a gente só fala de coisa boa, não fala de estresse do trabalho e se diverte muito mais.

Para fechar a conversa, gostaria de saber quais são os seus planos para o futuro.

Mulher! São tantos planos, acho que o principal é ser feliz. Eu quero me reconectar com a minha essência e com o que eu sempre fui: uma mulher feliz e assertiva. Quero cuidar da minha família e ir realizando sonhos profissionais e pessoais. Acho que o principal eu já tenho, só quero ser feliz mesmo e o resto a gente desenrola.

“CICLONE”

Show de Juliette. Neste sábado (25/11), no Minascentro (Avenida Augusto de Lima, 785, Centro). Abertura da casa às 20h. Setor 1: R$ 180 (preço único). Setor 2: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia). Ingressos à venda em Meep Tickets.

* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

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