Ana Clara Guerra dedicará parte do show a violonistas brasileiros consagrados e também se apresentará com Luísa Mitre -  (crédito: Daniela Paoliello/DIVULGAÇÃO)

Ana Clara Guerra dedicará parte do show a violonistas brasileiros consagrados e também se apresentará com Luísa Mitre

crédito: Daniela Paoliello/DIVULGAÇÃO

 

A violonista Ana Clara Guerra e a pianista Luísa Mitre fazem show inédito e gratuito nesta quarta-feira (6/12), às 20h, no CCBB BH, na quarta e última noite da temporada deste ano dos shows do Prêmio BDMG Instrumental. Vencedoras da premiação – nesta 22ª edição e na 18ª, respectivamente – as duas artistas fará a apresentação em duas partes: a primeira com músicas de violonistas brasileiros consagrados e a segunda com canções autorais.


No repertório, uma diversidade estilística dentro do gênero da música instrumental brasileira, indo desde o choro e o samba até o baião e influências das manifestações do congado do interior de Minas. Além de apresentar a sua música premiada neste ano, Ana Clara também trará na bagagem outras inéditas, que foram compostas para esse show.

 


"A primeira parte do show foi pensada para homenagear o violão brasileiro, então trago composições de músicos como Guinga, Garoto, Juarez Moreira, Joyce Moreno e minhas também. Já na segunda parte, recebo a participação da Luísa e trazemos músicas minhas e dela, autorais", disse a violonista.
Convidada da noite, a pianista, compositora e arranjadora Luísa Mitre tem o trabalho admirado pela companheira de palco. "A Luísa é uma grande ídola. Sou muito fã dela. Acompanho seu trabalho há algum tempo, a conheci através do seu grupo de choro Toca de Tatu, e desde então acompanho seu trabalho. Ter a chance de trabalhar com ela está sendo demais", contou Ana Clara.


Ana Clara é nascida em Uberlândia e foi na Federal da cidade que se formou musicalmente, na graduação e no mestrado. Seu trabalho de composição é voltado a música eletroacústica, trilhas sonoras e composições instrumentais para diferentes formações.


"Na minha família sempre tivemos muito gosto por música. O meu pai toca violão e é compositor, então sempre vivi numa casa com música presente. Foi aos 14 anos que comecei a estudar formalmente música e,desde que entrei para o conservatório, não parei mais", afirmou.


RECONHECIMENTO NACIONAL

 

O Prêmio BDMG Instrumental está em sua 22ª edição e se tornou reconhecido em Minas e no Brasil por sua importância no fomento e na valorização da produção da música instrumental. "Sempre acompanhei (o prêmio) de longe, assistindo os vídeos no YouTube e o trabalho de quem era premiado. Os músicos que passam por lá têm trabalhos admiráveis, de alto nível ", detalhou a artista premiada de 2023.


Nessa edição, foram 36 inscrições habilitadas, 12 finalistas e quatro vencedores. Entre eles, a violonista. "Só de ter a chance de subir nesse palco para competir já foi uma grande experiência para mim, ter recebido o prêmio foi maravilhoso. Fiquei muito feliz de receber o prêmio ao lado de duas outras mulheres e do Juventino. Em tantas edições pouquíssimas mulheres chegaram a ser finalistas e nesse ano três mulheres foram finalistas e vencedoras. A emoção foi muito grande."


Na apresentação, as musicistas serão acompanhadas pelos músicos Jack Will (bateria), que foi premiado como melhor instrumentista nesta edição do Prêmio BDMG Instrumental, Gabriel Rimoldi (flauta transversal) e Eduardo Coelho (contrabaixo). 

 

“ANA CLARA GUERRA CONVIDA LUÍSA MITRE”
Encerramento da temporada do 22º Prêmio BDMG Instrumental, nesta quarta-feira (6/12), às 20h, no Teatro I do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450). Entrada gratuita com retirada de ingressos no ccbb.com.br/bh e na bilheteria local. Informações: (31) 3431-9400.