Djonga comemora os 50 milhões de streams obtidos por seu novo álbum -  (crédito: Connim/divulgação)

Djonga comemora os 50 milhões de streams obtidos por seu novo álbum

crédito: Connim/divulgação

O rapper Djonga inicia por Belo Horizonte a turnê do seu sétimo álbum, “Inocente demotape”, que estreia em 19 de janeiro, às 23h, no Arena Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro). Em seguida, ele vai se apresentar no Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba e Recife nos meses de fevereiro e março.

Ingressos para BH já estão à venda na plataforma Sympla. Entradas de 1º lote para arquibancada custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); para a pista, R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Informações e vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/89895/d/232241

Saudades do lado B

Ao comentar a turnê em post no Instagram, Djonga afirma que a cultura “virou algo gigante, grandes shows, festivais, dinheiro, muita mídia, muita gente”. E comenta, dirigindo-se aos fãs: “Tô com saudades de trocar uma energia entre nós, cantar a música mais lado A e a mais lado B. Na 'Inocente tour', você vai me ver como sempre quis me mostrar.”

O rapper promete “experiência artística e lúdica” abarcando os sete anos de sua carreira, “principalmente o último”.

Lançado em outubro, “Inocente demotape” superou 50 milhões de streams e está entre as estreias de destaque no país na plataforma Spotify, de acordo com a assessoria do rapper.

O disco tem sonoridade diferente dos outros álbuns do mineiro, que conquistou o respeito do Brasil com “Heresia” (2017), “O menino que queria ser Deus” (2018), “Ladrão”' (2019), “Histórias da minha área!” (2020), “Nu” (2021) e “O dono do lugar” (2022).

Desta vez, Djonga aposta no trap, hall, dance e Jersey Club (estilo do rap americano), com letras mais leves, levando-se em conta seu contundente discurso contra o racismo e a exclusão social. Aos 29 anos, ele rima sobre o amor e suas complexidades, fala de conquistas e angústias que a carreira trouxe, revela desafios que a vida tem lhe imposto.

“Já fiz muitos discos com vibe mais pesada, muitas reflexões. Já disse muito sobre as coisas que eu queria falar de forma mais potente”, comentou o rapper na época do lançamento, ao explicar o conceito do novo álbum. Na capa, ele sorri com um sorvete derretendo nas mãos. E tem afirmado que talvez este seja seu trabalho mais pessoal.

 

Turnê europeia

Os beats não são assinados por Coyote Beatz, como sempre ocorreu, embora os dois continuem se apresentando pelo Brasil e na Europa. Recentemente, a dupla fez shows em Barcelona, Porto, Lisboa, Londres, Dublin, Paris e Berlim.

No Instagram, o rapper comemorou os milhares de streams obtidos por “Inocente demotape”, comentando a emoção de ver as pessoas já cantando as novas faixas em sua primeira tour europeia, apenas um mês depois do lançamento do disco.

A produção de “Inocente demotape” é assinada por Bvga, Honaiser, Ajaxx, Nagalli, H4lfmeasures, Jhxw e Rapaz do Dread.

Participaram do álbum Veigh, MC Cabelinho, Isa Sabino, Laura Sette, Thiago Lisboa e TZ da Coronel – artistas de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo que dividiram as faixas com Djonga. O projeto tem a chancela d'A Quadrilha, a produtora do rapper com sede em BH.