A banda de heavy metal Sepultura anunciou durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8/12) sua turnê de despedida, que terá início em março de 2024, em Belo Horizonte. Com saudosismo e orgulho do legado, integrantes relembram trajetória da banda, destacando seu pioneirismo como aqueles que levaram o metal brasileiro a nível mundial.

 

O Sepultura foi fundado em 1984, em Belo Horizonte, por Max Cavalera (guitarra), Iggor Cavalera (bateria), Paulo Xisto Jr. (baixo) e Wagner Lamounier (vocal), que na época eram adolescentes. No entanto, a formação ‘clássica’ da banda se deu apenas em 1987, com a entrada de Kisser e Max assumindo os vocais.

 

 

Seus dois primeiros álbuns foram lançados pela Cogumelo Records, porém, ‘Beneath the Remains’, de 1989, foi lançado pela gravadora americana Roadrunner. O sucesso mundial da banda belo-horizontina foi consolidado em 1991, após o lançamento de ‘Arise’.

 



“A história do Sepultura é isso, a porta que abrimos e todo mundo que hoje pode passar por essa porta. Já trocamos de integrantes, trocamos de empresário, trocamos de gravadora e estamos aqui. Espero que legado seja esse”, conta Andreas Kisser.

 

O guitarrista também afirma que, apesar das mudanças na formação, chegar aos 40 anos de banda é uma ‘marca muito vitoriosa’. “Conhecemos todos os nossos ídolos, levamos o metal brasileiro para um lugar muito especial, incorporando elementos da música brasileira, o que colocou o Sepultura num lugar diferenciado em relação a outras bandas”, acrescentou Kisser.

 

Eloy Casagrande, atual baterista da banda, destaca a potência do grupo quando se trata de performances ao vivo, após anunciar novo disco:

 

 

“O Sepultura é uma banda de show, de tocar ao vivo, subir no palco, criar uma conexão com os fãs. Eu assisti shows do Sepultura antes de entrar na banda e pude conferir a potência que é no palco, a potência de cada um dos integrantes, então um disco ao vivo é ideal para celebrar esse momento”, explica.

 

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