Composta por Michael Jackson e Lionel Richie, a música ‘We are the world’ foi lançada em 1985, com a proposta de arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. Ao todo, 51 músicos participaram da gravação, que também contou com um clipe que marcou a história do mundo pop. Uma professora americana, chamada Sari Beth Rosenberg, decidiu levar o vídeo para a sala de aula e perguntar aos seus alunos quais artistas eles reconheciam.

A professora de história, de 40 anos, percebendo que os discentes, que são da Geração Z, conhecem apenas celebridades atuais, quis apresentar algo de “sua época” para eles. E, no videoclipe, estavam nomes que ela admira, como Lionel Richie, Michael Jackson, Stevie Wonder, Tina Turner e Billy Joel.

@saribethrose Gen X Educating Gen Z in the important history #teachersoftiktok #teacher #nyc #history #popculture #wearetheworld ? original sound - Sari Beth Rosenberg

Para sua surpresa, os alunos não reconheceram alguns deles. O coautor da canção, Lionel Richie, foi confundido com o astrofísico Neil deGrasse Tyson, enquanto Paul Simon, da dupla Simon & Garfunkel, foi chamado de “aquele cara da série ‘The office’”. Stevie Wonder, Billy Joel, Diana Ross, Dionne Warwick e Willie Nelson foram outros nomes que não foram lembrados.

Por outro lado, alguns artistas como Tina Turner, Bruce Springsteen, Cindy Lauper, Kenny Rogers e Michael Jackson foram reconhecidos. “Foi apenas um momento divertido com os alunos um dia antes das férias”, contou a professora ao site Newsweek.

Mais do que novos artistas, a lição também foi importante para que os estudantes soubessem mais da história. “Foi interessante para eles aprenderem sobre o objetivo da música e que ela arrecadou mais de US$ 60 milhões para o combate à fome na África. Acho que foi inspirador para eles aprenderem como os músicos se uniram para arrecadar dinheiro para ajudar a humanidade. É importante capacitar as crianças com histórias sobre como os humanos podem fazer a diferença. Esperamos que isso as inspire a pensar em como resolver os problemas de hoje”, refletiu.

Na década de 1980, a ONU levantou o dado de que um milhão de etíopes morriam de fome por ano no país devido a cheias e guerras civis. Por isso, os artistas se mobilizaram para arrecadar fundos. Mais de 200 artistas se inscreveram para participar de ‘We are the world’, sendo 51 selecionados. A canção foi feita pelos músicos que formavam o ‘USA for Africa’, uma sigla para "Apoio dos artistas unidos pela África".

Além da música, os festivais Live Aid e Band Aid promoveram a arrecadação de recursos para combater a fome na África. Os eventos contaram com nomes como Queen e Paul McCartney.

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