RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Roberto Carlos vendeu em 2020 o seu iate Lady Laura IV por R$ 25 milhões. A embarcação com 35 metros de comprimento e cinco cabines ganhou o nome de Embaixador por causa do seu novo dono: Gusttavo Lima. E foi a bordo do seu barco que o sertanejo chegou ao cruzeiro On Board Festival em pleno mar de Angra dos Reis, litoral sul do estado do Rio.
Principal atração do line up desta sexta-feira (29) do evento (com três dias de shows), Gusttavo chegou com sete horas de antecedência e escoltado por dois jet-skis que pareciam ser seguranças do cantor, já que ficavam circulando do Embaixador e afastando outras embarcações menores que se aproximavam do iate.
Mesmo sem ter entrado no navio antes, Gusttavo teve certeza da sua popularidade pela quantidade de fãs que se revezavam na varanda em busca de um tchauzinho do ídolo.
"Esse é o segundo cruzeiro que só compro o pacote por causa dele", disse Fernanda Ferreira, 56. A dona de casa de Belo Horizonte é fã do marido de Andressa Suita e habitué de circuitos sertanejos em alto mar. "As pessoas pensam que são só os mais jovens que frequentam os navios sertanejos. Não. Tem turmas de jovens, mas tem famílias também", pontua.
É também por causa da família que Ruth Matsuoka, 32, o marido, os pais e amigos de Cuiabá estão debutando em cruzeiro. "Achei que não iria gostar, que seria muita confusão, mas até que não. Dá para levar. Quem quer dormir cedo vai para a cabine, quem não quer fica até de manhã e tudo certo", ensina a empresária do ramo farmacêutico.
Maranhense de Colinas, Italo Freitas, 24, e mais 15 amigos fazem parte do segundo grupo: saem das festas só depois das 8h, e só porque os organizadores fecham os salões. "Era meu sonho estar em um cruzeiro sertanejo, estou aproveitando ao máximo e quero ir a outros", diz Italo.
Patrick Santos, 34, e Paola Lima, 33, de Belém, não comungam com a opinião de Italo. "Acho difícil a gente repetir a dose. Muitas pessoas. São mais de três mil nesse cruzeiro, por exemplo. E aí é inevitável a piscina ficar lotada, o café acabar ou uma discussão boba. Faz parte, mas a gente não gostou muito", diz Paola.