SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Matthew Perry, ator de "Friends" que morreu em outubro do ano passado, deixou um patrimônio avaliado em US$ 120 milhões (cerca de R$ 600 milhões).
Segundo o site TMZ, a maior parte desse valor irá para um fundo administrado por duas amigas. Trata-se de Lisa Ferguson, ex-empresária do ator, e Robin Ruzan, com quem ele trabalhou no programa "Celebrity Liar", em 2010. Os beneficiários do testamento serão os pais do artista e a irmã dele.
O TMZ diz que o ator tinha US$ 1 milhão na conta quando morreu. No entanto, esse valor não reflete a realidade de seu patrimônio, uma vez que se trata de um dinheiro extra.
O que chama atenção também é o nome que Perry escolheu para batizar o fundo. Ele se chama "Alvy Singer Living Trust". Alvy Singer é o nome do personagem de Woody Allen no filme "Annie Hall", de 1977.
Desde 2011, Perry fez movimentações financeiras envolvendo imóveis. À época, ele pagou US$ 11 milhões (cerca de R$ 55 milhões) por uma nova casa à beira-mar em Malibu. Ele vendeu essa casa em janeiro de 2021 por US$ 13,1 milhões (aproximadamente R$ 65,5 milhões).
Em 2015, ele vendeu uma outra casa em Malibu por US$ 10,65 milhões (aproximadamente R$ 53,25 milhões).
Em junho de 2023, ele pagou US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 25 milhões) por uma casa nas colinas de Hollywood, onde seu corpo foi encontrado em uma banheira de hidromassagem.
O artista era conhecido por interpretar o personagem Chandler Bing na série de comédia "Friends", um dos maiores sucessos da televisão americana nos anos 1990.
Perry foi enterrado em 3 de novembro no cemitério Forest Lawn Memorial Park, também em Los Angeles, próximo dos estúdios da Warner.
De acordo com o relatório toxicológico divulgado pelo departamento médico da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, ele morreu por feitos agudos de cetamina. A partir desse diagnóstico, a morte do artista foi determinada como um acidente.