‘The Tortured Poets Department: the Anthology’ ganhou nota 6 do Pitchfork, um dos maiores portais de críticas musicais dos Estados Unidos -  (crédito: Pitchfork / Reprodução)

‘The Tortured Poets Department: the Anthology’ ganhou nota 6 do Pitchfork, um dos maiores portais de críticas musicais dos Estados Unidos

crédito: Pitchfork / Reprodução

No mesmo dia em que Taylor Swift se tornou a primeira artista a passar as 200 milhões de reproduções no Spotify em um único dia, os fãs da cantora amargam uma crítica ruim de seu novo álbum “The Tortured Poets Department: the Anthology”, lançado na última sexta-feira. Isso porque o site Pitchfork deu nota seis para o lançamento, a menor já dada para a cantora na plataforma.

 

 

Criado em 1995, o Pitchfork é um dos maiores sites de críticas, comentários e notícias sobre música dos Estados Unidos, com impacto em todo o mundo. Até “The Tortured Poets Department”, a menor nota da Loirinha no site era 6,5, por “Reputation”, lançado em 2017. A maior é 9, pela primeira versão de “Red”, de 2012.

 

 

Logo na abertura da crítica, o site diz que o 11º álbum de inéditas de Taylor “corre para preencher a lacuna entre suas composições íntimas e sua personalidade cada vez mais descomunal”. Em seguida, chamou o trabalho de “indisciplinado, não editado e até um pouco torturado”.

 

 

Ptichfork classifica as novas músicas como um novo momento de Taylor, em contraposição aos elogiados trabalhos anteriores da cantora. Em seguida, chega a criticar a cantora, dizendo que “ninguém ganha um bilhão de dólares apenas com música". Há, segundo o site, uma lacuna entre a artista e o fenômeno, que a cantora tenta preencher com uma grande quantidade de músicas – são 31 no álbum novo.

 

 


“Os fãs procuraram Tortured Poets em busca de catarse emocional, ou pelo menos detalhes obscenos. Parece que Swift queria o conforto da familiaridade”, aponta a crítica. Chamando a escrita de “divertidamente desenfreada”, a crítica aponta um exagero na duração do álbum e a falta de um polimento na construção lírica.

 

 

Segundo o site, Taylor tenta focar na vulnerabilidade, tentando “ tirar um pouco do verniz de Taylor Swift, o produto comercial, e focar em Taylor Swift, a terna e azarada romântica”. A crítica ainda afirma que Taylor mente ao dizer que o álbum é o mais revelador sobre sua vida particular.

 

 

“As [músicas] que se destacam, em sua maioria, o fazem pelos motivos errados: há aquela que toma emprestada a premissa de Olivia Rodrigo, mas a executa com menos habilidade; aquela em que Swift fala sobre seu ressentimento em relação a Kim Kardashian; aquela com aquela letra estranha sobre o racismo na década de 1830 (...) Se Swift acredita que o resultado por si só é o que ela tem a oferecer, ela subestima seu dom”, afirma.

 

 

A crítica não foi bem aceita pelos fãs da cantora, que se revoltaram contra a publicação. Para os Swifties, o site é parcial. Veja algumas postagens:

 

 

 



 




 

Todas as notas


Confira as notas dos álbuns de Taylor no Pitchfork, de acordo com a data de publicação:

  • Reputation - 6,5
  • Taylor Swift - 6,7
  • 1989 - 7,7
  • Fearless - 8,1
  • Speak Now - 8,2
  • Red - 9
  • Lover - 7,1
  • Folklore - 8
  • Evermore - 7,9
  • Fearless (Taylor’s version) - 7,5
  • Red (Taylor’s version) - 8,5
  • Midnights - 7
  • Speak Now (Taylor’s version) - 7,5
  • 1989 (Taylor’s version) - 7,7
  • The Tortured Poets Department - 6,6
  • The Tortured Poets Department: the Anthology - 6