
RS: Casa de Cultura Mário Quintana é alagada, e Livraria Taverna pede ajuda
Estabelecimento perdeu boa parte de seu acervo de livros em meio às enchentes do Rio Guaíba (RS); Vídeo mostra estado crítico em que a região se encontra
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Siga noEm meio à catástrofe climática que acomete o Rio Grande do Sul desde a última semana, a Livraria Taverna, localizada na Casa de Cultura Mário Quintana, importante prédio do centro histórico de Porto Alegre, pediu ajuda por meio das redes sociais.
Um vídeo publicado no perfil oficial da livraria, no Instagram, mostrou a situação do prédio, que sofre com as águas da enchente do Rio Guaíba. No registro, é possível ver que o nível chega próximo aos joelhos daqueles que trafegam pelo lugar.
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Dentro da loja, estantes e mesas têm suas partes submersas, e os livros - àqueles que não foram perdidos -, sofrem com a umidade, que enverga suas folhas.
“A gente acaba de entrar aqui na livraria. A situação é essa, a água tomou conta totalmente da loja. A gente ergueu os livros, só que todos os móveis estão abaixo da água e, como são de MDF e madeira, não resistem”, afirma Ederson Lopes, editor do estabelecimento.
“É um prejuízo gigantesco, a gente levou três anos para pagar todos esses móveis. É muito triste a quantidade de perdas, que não só a gente, mas que todo mundo em Porto Alegre e no interior do estado, está tendo. Um sonho de um trabalho de dez anos para ser levado e destruído pela água, pela imprudência do poder público, pelo negacionismo climático,. Está aí o resultado”, conclui.
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Na legenda da publicação, o estabelecimento ainda publicou informações importantes para aqueles que querem ajudar: “Na segunda-feira, conseguimos entrar na livraria. A loja está totalmente inundada. Quase todo o mobiliário foi atingido pela água, e não será possível recuperá-lo. Conseguimos isolar os livros, mas parte do acervo já demonstra desgaste. Muitos títulos estão úmidos e com o papel envergado. A umidade do ar está muito elevada e, por ser um material extremamente sensível, é possível que parte do acervo também seja perdido. Não conseguimos calcular o prejuízo total por enquanto".
"Já estamos há muitos dias sem poder trabalhar, e o prognóstico é de que pelo menos nos próximos 15 dias ainda não seja possível retomar. Neste momento, nossa prioridade máxima é pagar a folha de funcionárias. Assim como nós, parte das nossas colaboradoras também foram atingidas pela enchente, estão sem luz e água e precisam receber o pagamento do salário. Pedimos a ajuda de vocês, amigos, clientes, leitores, escritores, parceiros e profissionais da cultura. Qualquer pessoa que esteja em condições de somar forças, da forma que vocês puderem", continua.
Como ajudar:
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livrariataverna@gmail.com
FORÇA, RS!
Juntos somos mais fortes e iremos recomeçar”, escreveram.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata