Um ano após a morte de Rita Lee, o viúvo da rainha do rock, Roberto de Carvalho, fez uma emocionante homenagem nas redes sociais. Na legenda de uma foto antiga, Carvalho escreveu "Sangra meu coração E depois por favor me acalma. Traga de volta minha alma. Atenua essa vontade de partir. Tanto amor não pode terminar em dor. Vou juntar muita coragem Para a última viagem até você. Até sempre, meu amor."
Rita Lee morreu no dia 8 de maio de 2023, aos 75 anos. Desde 2021 ela lutava contra um câncer no pulmão. Ao longo do último ano, Roberto Carvalho fez uma série de publicações lembrando da companheira com quem viveu por quase 50 anos.
Em algumas das publicações, Roberto Carvalho compartilhou momentos do casal brincando e cantando juntos. As postagens celebram a vida e a memória de Rita Lee e demonstram que além de um ícone da música brasileira, Rita Lee foi uma mulher romântica e divertida ao longo de toda vida.
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Rita Lee sempre afastou o título de rainha do rock por achar o rótulo cafona, mas não conseguiu dissociar a expressão por ter sido uma das pioneira no gênero no Brasil. Rita Lee também não se afirmava como feminista e até mesmo criticava o movimento de demonizar os homens, mas norteou toda sociedade a ter um novo olhar sobre responsabilidades, obrigações e o comportamento da mulher.
Filha de imigrantes, Rita Lee era a caçula de três irmãs e foi educada sob uma perspectiva de autonomia. O pai rejeitou colégio de freiras e orientou as filhas a buscarem desenvolvimento intelectual e emancipação. Rita Lee aprendeu a escrever aos 3 anos e era poliglota.
Dona de falas libertárias, Rita Lee inspirou gerações, apoiou a democracia e fez declarações emblemáticas sobre rock, sexo, envelhecimento e independência feminina sem qualquer pudor ou preocupação com repressão.