
Filarmônica e Sinfônica celebram as mães em concertos em espaços públicos
As duas maiores formações de Minas Gerais – a Filarmônica e a Sinfônica – além da Orquestra Ouro Preto, fizeram concertos na manhã deste Dia das Mães
Mais lidas
compartilhe
Siga noNão foi por falta de orquestras que as mães celebraram, em família, este domingo (12/5). As duas maiores formações de Minas Gerais – a Filarmônica e a Sinfônica – além da Orquestra Ouro Preto, fizeram concertos na manhã deste Dia das Mães.
15/04/2024 - 20:03 Filarmônica: Presidente da Comissão de Cultura da Assembleia critica acordo 18/04/2024 - 04:00 Filarmônica leva jazz para duas noites de concerto com convidado norueguês 20/04/2024 - 04:00 Orquestra Sinfônica do Espírito Santo toca hoje na Sala Minas Gerais
Já uma tradição da Filarmônica
Carisma a toda prova, o maestro José Soares apresentou para um público diverso uma linguagem simples para ir ao encontro da música - a seleção foi bastante festiva, como pedia a data.
Pediu para o público cantarolar trechos de obras conhecidíssimas como “Acalanto”, de Brahms e “Rondo alla turca”, de Mozart.
Os clássicos
Entre os clássicos do repertório de concerto, reconhecíveis em qualquer lugar, ainda estava o “Valsa das Flores”, de “O quebra-nozes” (Tchaikovsky).
Momento alto foi a polca “Trovão e relâmpago”, de Strauss. Sob a batuta do maestro o público participou da polca - levantando o programa como num leque, e batendo palmas.
Depois de outras celebrações às mães presentes - tanto as da plateia quanto as da orquestra -, a Filarmônica se voltou para a América Latina.
Tocou as percussivas “Danzon”, de Arturo Márquez e “Batuque”, de Lorenzo Fernandez. Encerrou o programa com temas de Baden Powell e João Donato arranjados por Leonardo Gorosito, suite criada a pedido da Filarmônica.
Antes do concerto, o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, homenageou as mães presentes (incluindo a dele, aos 94 anos) e também falou da gestão da orquestra.
Silveira explicou ao público que a orquestra é resultante de uma parceria público privado, gerida por organização social selecionada via edital. Ainda agradeceu tanto ao Governo de Minas por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo, bem como patrocinadores, assinantes, associação de amigos, conselheiros da orquestra.
Leia: Governo estadual anuncia mudança de gestão e de perfil da Sala Minas Gerais
O recado foi dado. Este foi o primeiro concerto em espaço público da Filarmônica em BH desde o imbróglio de abril, quando houve uma queda de braço pela gestão da sala no Barro Preto - batalha vencida pelo ICF, diga-se.
No Parque Municipal

Já a Sinfônica homenageou as mães no Parque Municipal
Estreante no Brasil, o alemão Oliver Weder, maestro titular da Orquestra Sinfônica de Thüringen encerrou hoje, no Parque Municipal, sua temporada belo-horizontina. Depois de dois concertos, ao longo da semana, no Palácio das Artes, o regente esteve mais uma vez à frente da OSMG para apresentação com repertório majoritariamente italiano. O parque também estava lotado na manhã quente.
A orquestra, ao lado do Coral Lírico de Minas Gerais, executou a abertura da ópera “Nabucco”, de Verdi e árias e coros de “Le villi”, “Madama Butterfly”, “La rondine”, “Turandot” e “Tosca”, de Puccini. No encerramento, o repertório deixou a Itália e se encaminhou para a República Tcheca, com trechos da “Sinfonia nº 9”, de Dvoák. O maestro alemão se comunicou com a plateia por meio de um tradutor.

Estreante no Brasil, o alemão Oliver Weder, maestro titular da Orquestra Sinfônica de Thüringen encerrou hoje, no Parque Municipal, sua temporada belo-horizontina
Não longe do dali, o maestro Rodrigo Toffolo dedicou, no Sesc Palladium, repertório jazzístico em homenagem a Duke Ellington (1899-1974) – o cinquentenário de morte do compositor, pianista e líder de orquestra será em 24 deste mês. Acompanhando a Orquestra Ouro Preto estavam um sexteto de metais e a pianista Luisa Mitre. A renda da apresentação será destinada às vítimas da tragédia por chuvas no Rio Grande do Sul.