Carrie Fischer conquistou o mundo como Princesa Leia de "Star Wars". Amigo diz que ela recorreu às drogas para surgir magra nos últimos filmes da saga -  (crédito: Reprodução)

Carrie Fisher conquistou o mundo como Princesa Leia e sacrificou a saúde para se manter magra nos episódios da saga

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Quase oito anos depois da morte de Carrie Fisher (1956-2016), um amigo da atriz resolveu desabafar sobre a perda da parceira. Para músico James Blunt, a intérprete da Princesa/General Leia Organa na franquia "Star Wars" morreu após ser pressionada para reaparecer mais magra nos últimos filmes da saga criada pelo cineasta George Lucas.

 

Blunt participou de evento literário no País de Gales para divulgar seu livro de memórias, 'Loosely based on a made-up story', e falou sobre a morte de Carrie.

 

 

"Um dia antes de ela morrer, quando voltou para minha casa, sabia que ela estava maltratando seu corpo porque tinha acabado de conseguir o emprego novamente para ser a Princesa Leia nos novos filmes de 'Star wars'. Ela estava realmente em animada e otimista, mas eles colocaram muita pressão para ela emagrecer, que é o que eles fazem, então ela falou sobre as dificuldades que as mulheres têm na indústria, como os homens podem envelhecer e as mulheres não", comentou. Segundo o jornal britânico Daily Mail, o cantor escreveu no livro sobre sua relação com Fisher.

 

Blunt diz que a atriz tirou a própria vida. "Ela teve que colocar muita pressão sobre si mesma e começou a usar drogas novamente. Então, quando ela entrou no avião, ela praticamente se matou. Disseram que foi uma insuficiência cardíaca, mas ela tomou remédios suficientes para dar uma grande festa", garantiu. Os dois eram amigos desde 2000.

 

Infarto no avião

 

Carrie Fisher morreu em dezembro de 2016. Ela teve um infarto durante um voo entre Londres e Los Angeles, mas chegou a ser socorrida e levada para um hospital. No entanto, não resistiu ao segundo infarto e morreu quatro dias depois, em 27 de dezembro. A autópsia constatou a presença de cocaína, metanfetamina, ecstasy, álcool e opiáceos no corpo.

 

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A atriz deu vida à Princesa Leia Organa nos três primeiros "Star Wars: Uma nova esperança" (1977), "O império contra-ataca" (1980) e "O retorno do Jedi" (1983).

 

Carrie voltou à personagem, como General Leia Organa, em "O despertar da força" (2015). Ela havia encerrado suas filmagens em "Os últimos Jedi" (2017) e deixou cenas inéditas que foram usadas em "A ascensão Skywalker" (2019).