A Orquestra Mineira de Rock (OMR) apresenta nesta sexta (17/5), no Palácio das Artes, um show inédito em comemoração aos seus 25 anos de história. Com canções autorais, o espetáculo “Onírico” é um retrato da trajetória dos 13 instrumentistas que compõem o grupo.
Formada em 1999, a OMR surgiu a partir da junção das bandas mineiras Cartoon, Cálix e Somba. Hoje, a orquestra é composta pelos músicos Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Rodrigo Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Léo Dirias.
O guitarrista Guilherme Castro garante que todos estão com a energia “lá em cima” para a apresentação. “Como o próprio nome do espetáculo diz, onírico é algo relativo ao sonho. Estamos muito felizes em completar esses 25 anos fazendo pela primeira vez um show em que o foco são as canções originais das bandas que vieram a formar a Orquestra Mineira de Rock”, afirma.
Conhecidos por shows temáticos, como “Beatles” e “Clássicos” – em que tocam um repertório que mescla Clube da Esquina, Led Zeppelin e Beethoven – os artistas vão apresentar pela primeira vez um show baseado em composições autorais.
O repertório trará ainda as inéditas “Onírico” e “Maria fumaça”. Compostas exclusivamente para a orquestra, as músicas são o pontapé inicial do primeiro disco do grupo, que deve sair no final do ano.
Mistura de tudo
Para Guilherme Castro, a apresentação é uma oportunidade de explorar o potencial sonoro dos instrumentistas. “É uma mistura de tudo o que já fizemos ao longo da carreira, um show focado em músicas autorais do nosso repertório das bandas e da carreira solo dos componentes”, comenta.
Mas o quê, afinal, é uma orquestra de rock? Castro sintetiza: “É uma superbanda”. Dez vozes, quatro guitarras, dois baixos, dois tecladistas, duas baterias, percussão, flauta, saxofone, bandolim, violoncelo, entre outros, compõem o grupo.
“É uma coisa meio híbrida porque os instrumentos não são os tradicionais de orquestra. Acho que o melhor jeito de definir a Orquestra é dizendo que a gente entende rock como uma forma de pensar música muito mais do que seguir certos parâmetros sonoros. A nossa base de formação cabe tudo, da música erudita ao rock progressivo”, explica.
Foi justamente devido à ligação com este último gênero que os músicos convidaram o violinista e cantor Marcus Viana para abrir o show. No palco, o líder do grupo Sagrado Coração da Terra vai interpretar músicas próprias e algumas composições da Orquestra Mineira de Rock.
O espetáculo também investe em uma cenografia com luzes e projeções criadas especialmente para a ocasião pelo VJ Bah. “Pensamos que seria legal proporcionar também uma experiência visual rica para o público. Essas projeções vão ajudar a contar a história desse espetáculo. Acho que vai surpreender bastante as pessoas”, diz Guilherme Castro.
Outros espetáculos
>>> “Bolofofos”
O musical infantil Bolofofos (oficial), sucesso entre as crianças com o hit "Pão pão pão pão pão de queijo, isso é tudo que eu desejo", chega a BH neste fim de semana. Com mais de 11 bilhões de visualizações no YouTube, as adoradas personagens peludas do canal – Bunny, Rick, Sophie, Pow e Pipi – ganharão vida no palco do Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046 - Centro).
A apresentação única ocorre neste domingo (19/5), às 16h. Ingressos à venda no Sympla. Plateia I: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia); Plateia II: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) e Plateia III: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).
>>> “Moana”
Neste domingo (19/5), às 16h, o Teatro Santo Agostinho (Rua dos Aimorés, 279 - Lourdes) é palco do musical “Moana”, da Cyntilante Produções.
Na versão mineira de um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema de animação dos últimos tempos, atores cantando ao vivo narram a história de uma corajosa jovem que parte em uma missão para salvar seu povo. Os ingressos estão à venda no Sympla, a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Crianças de até 2 anos não pagam.
>>> “O homem mais inteligente da história”
A adaptação teatral do romance de Augusto Cury, que tem o ator Daniel Satti como protagonista, chega ao Centro Cultural Unimed BH- Minas neste sábado (18/5), às 20h, e domingo (19/5), às 18h, com ingressos para o Setor I a R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia); valor solidário, mediante doação de alimento não perecível, R$ 90; para o Setor II a R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia), valor solidário R$ 80.
>>> “Motus”
O espetáculo de dança "Motus" estreia nesta sexta (17/5), às 17h, no Centro Cultural Vila Fátima (Rua São Miguel Arcanjo, 215 - Nossa Senhora de Fátima). Em seguida, a montagem passa pelos palcos de outros quatro centros culturais de BH.
A montagem da Cia Ananda entrelaça a Língua Brasileira de Sinais (Libras) com a dança e a poesia. “Motus” é dirigido por Anamaria Fernandes e conta com sete artistas em cena. O elenco é composto por artistas LGBTQIA+. Dentre eles, um intérprete em Libras, uma pessoa com deficiência auditiva e uma pessoa cega. Entrada gratuita.