Professor membro da Academia Mineira de Letras (AML) e ex-secretário de Educação e de Cultura de Minas Gerais, Aloísio Teixeira Garcia morreu na manhã deste domingo (19/5), aos 80 anos. A causa da morte não foi divulgada. O velório acontece até às 20h na Capela Metropax, no bairro Santa Efigênia, na Região Leste de Belo Horizonte.

 

Garcia ocupava a cadeira nº 36 da AML, fundada por Nelson Senna e cujo patrono é Eloy Ottoni (1764 - 1851). “Aloísio Garcia teve uma vida plena de realizações, em que se destacam as atividades na área educacional e cultural. [...] Teve destacada atuação na Academia Mineira de Letras, de que foi Secretário Geral. Seu legado persistirá”, lamentou o presidente da Academia Mineira de Letras, Jacyntho Lins Brandão, em nota divulgada pela instituição.

 

A cadeira do estudioso na Academia Mineira de Letras já foi ocupada por figuras históricas como Oscar Mendes e Wilton Cardoso. Ele foi Secretário de Estado da Educação de Minas Gerais entre 1988 e 1990, além de Secretário de Estado da Cultura e chefe de gabinete nos Ministérios da Agricultura e da Indústria e Comércio. Na política, ainda se destacou como deputado pelo PMDB entre 1987 e 1991.

 



 

Em nota, o presidente emérito da AML Rogério Faria Tavares também lamentou a morte do colega: “Aloísio Garcia foi um educador comprometido com a causa do ensino de qualidade, tanto na iniciativa privada quanto na vida pública. [...] Vivia muito a vida da Academia. Sempre honrou a instituição. Foi um de seus grandes benfeitores. Fará falta”, escreveu.

 

 

Quem foi Aloísio Teixeira Garcia


Nascido em Lavras, no Sul de Minas, Aloísio Teixeira Garcia se formou em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e se especializou em Administração Financeira e Organização e Métodos na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Ele era pós-graduado em Comércio Exterior no Centro Universitário Una.

 

Aloísio foi amplamente reconhecido durante sua vida, recebendo o Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais e do município de Belo Horizonte, a Medalha da Inconfidência e a Medalha Santos Dumont. Como escritor, ele publicou livros de poesias, crônicas e ensaios, além de diversos artigos em veículos de comunicação brasileiros, como o Estado de Minas, Correio Braziliense, Gazeta de Brasília e Tribuna de Lavras.

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