Chrystian faleceu por complicações de rim policístico -  (crédito: Facebook)

Chrystian faleceu por complicações de rim policístico

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Após a morte de Chrystian, da dupla com Ralf, nessa quarta-feira (19/6), uma discussão voltou à tona: existe uma maldição em que os primeiros membros de uma dupla musical morrem antes de seus parceiros? Não existe, claro, nenhuma evidência de que essa história é real. No entanto, não faltam exemplos para alimentar essa lenda.

 

Claudinho, da dupla com Bochecha, morreu em um acidente de carro em 2002, aos 26 anos. O automóvel era conduzido pelo empresário da dupla, derrapou, saiu da estrada e bateu em uma árvore, causando a morte do músico.

 



Outro acidente que vitimou uma dupla aconteceu com João Paulo, que fazia dupla com Daniel. Em 1997, o cantor, que tinha 37 anos, capotou o carro e ficou preso às ferragens. O automóvel explodiu em seguida. Daniel seguiu em carreira solo um ano depois.

 

 

A morte de Leandro, em 1998, também chocou o Brasil. Aos 26 anos, ele descobriu um câncer no pulmão. Dois meses após o diagnóstico, o músico morreu de falência múltipla dos órgãos. Leonardo, irmão do músico, fez uma pausa na carreira, lançando seu álbum solo em 1999.

 

João Mineiro e Marciano foi outra dupla que alimenta esse "fenômeno". Aos 76 anos, João Mineiro morreu depois de passar mal em casa, em 2012. No entanto, a dupla com Marciano já tinha acabado há mais de 20 anos, e ele até se apresentava com outra dupla na época.

 

 

Em fevereiro de 2016, Chico Rey, de 63 anos, morreu devido a sangramento em uma sessão de hemodiálise; foram sete anos lutando contra uma doença renal. Na data de sua morte, um CD de inéditas gravado por ele, e Paraná estava pronto para ser lançado. O álbum foi lançado, e o parceiro resolveu honrar os contratos de shows assumidos para o mês seguinte, como uma homenagem a Chico.

 

Mattão e Monteiro é outra dupla que se desfez da mesma forma. Depois de 33 anos de carreira, em 2016, Mattão morreu, aos 65 anos, por complicações de um câncer de próstata. No ano seguinte, a dupla prejudicada foi Marinho e Eduardo. O primeiro morreu aos 34 anos após perder o controle do carro, ficar preso às ferragens e o automóvel despencar em uma ponte.

 

 

Por fim, Kleber e Kaue foram o exemplo mais recente. Em 2021, Kleber morreu aos 37 anos vítima das complicações causadas pela Covid-19.

 

Mas, ao contrário do que possa parecer, outras duplas que perderam seus membros não perderam o primeiro nome. É o caso de Milionário e José Rico. Em 2015, o segundo morreu, aos 68 anos, devido à uma insuficiência cardíaca. Foi o fim dos “Gargantas de ouro”. Milionário decidiu formar uma nova dupla, com Marciano.