Ela apresentou o Jornal Hoje entre 1991 e 1999 -  (crédito: TV Globo/Reprodução)

Ela apresentou o Jornal Hoje entre 1991 e 1999

crédito: TV Globo/Reprodução

Conhecida nacionalmente nos anos 1990 por ter integrado a bancada do Jornal Hoje (1991-1999) e do Fantástico (1990-1997), na Globo, a jornalista Cláudia Cruz, 57, mudou completamente de vida. Ela deixou os holofotes televisivos de lado e atualmente se dedica à venda de orquídeas.

 

Casada com o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, Cláudia é proprietária da Maison de l'orchidée, loja localizada no Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

 

 

A loja é frequentada por famosos, como Susana Vieira, que já foi fotografada ao lado dela em uma visita ao estabelecimento.

 

Cláudia deixou a vida da comunicação na TV em 2003 após uma passagem pela Record. Em entrevista ao site Lu Lacerda, ela disse que iniciou nessa área após perceber que orquídeas eram caras e decidir fazer arranjos por conta própria.

 

 

"Meu marido achou o máximo e sugeriu-me fazer disso um negócio. Na hora, fiquei muito assustada, mas na mesma semana, procurei um nome, patenteei, selecionei espécies de orquídeas, portadores, cursos no Rio e SP. A Maison nasceu nove meses depois", contou.

 

Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha

Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha

Evaristo Sá/AFP

 

Em 2016, Cláudia virou ré num processo da Operação Lava Jato sob acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, por usar dinheiro de uma conta no exterior que teria sido abastecida com dinheiro de propina da Petrobras, segundo o Ministério Público.

 

 

Em depoimento ao então juiz federal Sergio Moro, a jornalista disse naquela época que não fazia "a menor ideia" de onde vinha o dinheiro que pagava suas despesas no exterior.

 

Em 2018, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) condenou a jornalista a dois anos e seis meses de prisão por evasão de divisas. A pena, em regime aberto, pode ser substituída por restritivas de direitos.

 

 

A corte reviu decisão do juiz Sergio Moro de maio de 2017, quando Cláudia Cruz havia sido absolvida.