Wagner Moura completa 48 anos -  (crédito: VALERIE MACON / AFP)

Wagner Moura completa 48 anos

crédito: VALERIE MACON / AFP

Um dos principais nomes brasileiros no cinema, Wagner Moura, completa 48 anos nesta quinta-feira (27/6). Ator, cantor, diretor e dublador, o astro coleciona mais de 50 obras na carreira, passando pelo teatro, TV e streaming, além das telonas. Além disso, o astro já faturou mais de 40 prêmios, que mostram a excelência do seu trabalho. 


Baiano de Salvador, Wagner começou a carreira no teatro, no fim dos anos 1990. Já nos anos 2000, ele se mudou para o Rio de Janeiro, iniciando sua trajetória na TV e no cinema. A primeira aparição nas telonas foi em 2000, com “Sabor da paixão”, quando contracenou com os já consagrados Penélope Cruz e Murilo Benício. A estreia na TV foi em 2003, como participação especial em “Carga pesada”. 


 

Dentre todos os personagens já interpretados pelo ator, o Estado de Minas separou cinco que fizeram parte da história da dramaturgia brasileira. Confira: 


  1. Gustavo Bogari (A Lua me Disse)

Gustavo, de "A lua me disse", foi primeiro papel de Wagner Moura em novelas

Gustavo, de "A lua me disse", foi primeiro papel de Wagner Moura em novelas

Joao Miguel Junior/Tv Globo

No folhetim de Miguel Falabella, exibido em 2005, Wagner fez sua estreia nas novelas, dando seu primeiro passo para o estrelato nacional. Até o momento, ele tinha atuado em séries globais como participação especial, além de ser um dos quatro protagonistas de “Sexo frágil”, humorístico exibido em 2003.


Na novela, o ator viveu o mocinho Gustavo Bogari, um jovem meigo e triste, que sofre com a perda de seu irmão mais novo e com o amor não correspondido de Heloísa, personagem de Adriana Esteves. O rapaz vive para o trabalho, no escritório central do banco de sua família.


  1. Capitão Nascimento (Tropa de elite  e Tropa de elite 2)

Capitão Nascimento trouxe notoriedade para Wagner Moura

Capitão Nascimento trouxe notoriedade para Wagner Moura

Reproducao da Internet


Em 2007, ele atuou, pela primeira vez, em um papel principal no cinema, que lhe deu maior projeção nacional.  O filme policial dirigido por José Padilha conta a história de Roberto Nascimento, o Capitão Nascimento, um policial incorruptível em busca de um substituto digno para seu cargo no BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais). 


O filme foi muito premiado, faturando o Urso de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Berlim, em 2008. O sucesso foi tanto que rendeu um segundo filme, lançado em 2010. A história se passa 13 anos após o enredo do primeiro longa. Nascimento, agora tenente-coronel, lida com seu processo de amadurecimento na corporação militar, em um momento em que crescem os conflitos entre policiais e milícias no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o personagem tem que lidar com problemas com seu filho adolescente. A história também foi bem recebida entre o público e a crítica.


  1. Olavo Novaes (Paraíso tropical)

Olavo (Wagner Moura) roubou a cena em "Paraiso tropical"

Olavo (Wagner Moura) roubou a cena em "Paraiso tropical"

João Miguel Júnior/Tv Globo.

Durante as gravações de “Tropa de elite”, Wagner Moura também vivia o vilão Olavo de “Paraíso tropical”, trama das 21h, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares. A trama era protagonizada por Fábio Assunção e Alessandra Negrini, mas a história principal foi ofuscada pela relação entre o malvado e Bebel, personagem de Camila Pitanga, que conquistou o público e rendeu cenas memoráveis, que até hoje são lembradas. 


Na trama, Olavo é um rapaz inteligente e ambicioso que não suporta o fato de Antenor (Tony Ramos) preferir Daniel (Fabio Assunção) na sucessão do Grupo Cavalcanti. Mesmo ocupando um cargo alto na empresa, ele inveja o colega e passa a bajular o chefe para conseguir a presidência. Cínico e perigoso, o vilão só se derrete pela prostituta Bebel (Camila Pitanga), deixando de lado a namorada Alice (Guilhermina Guinle).


  1. Spider Ramos (Elysium)

Wagner Moura em "Elysium"

Wagner Moura em "Elysium"

Sony Pictures

Com a carreira consolidada, Wagner fez sua estreia em Hollywood, em 2013, em um papel coadjuvante no filme protagonizado por Matt Damon e dirigido por Neill Blomkamp. “Elysium” é uma ficção-científica que se passa em 2159, quando o mundo é dividido entre dois grupos: os ricos, que moram na estação espacial Elysium, e os pobres, que vivem na terra. 


O brasileiro vive Spider, personagem que é chefe do crime, mas tem uma personalidade um tanto “revolucionária”. O longa ainda conta com outra brasileira, Alice Braga, indicada aos produtores pelo próprio Wagner Moura. O filme foi a porta de entrada de Moura para o mercado internacional. 


  1. Pablo Escobar (Narcos)

Wagner Moura é Pablo Escobar em "Narcos"

Wagner Moura é Pablo Escobar em "Narcos"

Daniel Daza/Netflix/Divulgacao

Entre 2015 e 2017, Wagner foi protagonista das três temporadas de “Narcos”, primeira produção da Netflix transmitida por uma emissora de televisão americana. Wagner vivia o narcotraficante Pablo Escobar.


A série conta a história da propagação da cocaína nos Estados Unidos e na Europa, graças ao Cartel de Medellín, liderado por Escobar, enquanto dois agentes da DEA (agência antidrogas dos Estados Unidos) estão no comando de liderar uma missão para capturar e, consequentemente, matar Escobar. O elenco contava com nomes como Boyd Holbrook e Pedro Pascal.


Bônus: Joel (Guerra civil)

Wagner Moura é Joel em "Guerra civil"

Wagner Moura é Joel em "Guerra civil"

Diamond Films/Divulgação.

O filme mais recente de Wagner Moura é “Guerra civil”, filme distópico dirigido por Alex Garland. Com  Kirsten Dunst e Cailee Spaeny, a trama retrata uma equipe de jornalistas que viaja pelos Estados Unidos durante uma guerra civil, que se intensifica progressivamente enquanto envolve toda a nação.


O filme obteve uma recepção geralmente positiva da crítica especializada, que elogiou amplamente as atuações de Dunst e Moura, além de ter arrecadado quase US$ 115 milhões mundialmente. A produção também recebeu elogios pela sua abordagem aos temas políticos contemporâneos, incluindo preocupações com o declínio democrático e o aumento da polarização política.