A Netflix cancelou nesta terça-feira (11/6) todos os projetos que estavam previstos e que envolviam a franquia "Power Rangers", no ar desde 1993 na TV americana e que já arrecadou US$ 9 bilhões (R$ 48,2 bilhões na cotação atual) em vendas desde sua criação.

 

A informação foi dada pelo site TVLine. Entre os projetos, estavam uma série dedicada ao público adulto, que cresceu com a franquia, e tinha o objetivo de serializar as histórias. As produções dedicadas para crianças seguiriam normalmente.

 

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O maior streaming do mundo desistiu do programa por causa dos números ruins de produções exclusivas de "Power Rangers", que foram lançadas em 2023, alcançaram em todo o mundo, além de baixa repercussão com o público da plataforma.

 

A inédita "Power Rangers: Fúria Cósmica" (2023) não ficou entre os 10 produtos mais vistos entre crianças no ano passado, e foi visto por apenas 5,3 milhões de contas em todo o mundo. Já o especial "Power Rangers: Agora e Sempre" (2023) não entrou na lista dos 100 programas mais vistos no segundo semestre de 2023.

 

Dona dos direitos da franquia desde 2018, quando comprou as ações da Saban Brands, criadora do programa no início dos anos 1990, a Hasbro já procura no mercado uma nova parceira, mas as opções são escassas. Falta também resultados recentes que comprovem que ainda vale investir em "Power Rangers".

 



 

Criada em 1993 como uma adaptação ao mercado ocidental para os famosos super sentais do Japão, "Power Rangers" já tem 30 temporadas produzidas, com maior ou menos sucesso. O objetivo da série por muito tempo foi apenas vender brinquedos para crianças.

 

No Brasil, a série foi mostrada em TV aberta por quase 20 anos nas manhãs da Globo. Também passou pela Band e mais recentemente pela TV Cultura. Na TV paga, fez história na extinta Fox Kids, e foi exibida também por Cartoon Network e Nickelodeon.

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