Após o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) confirmar, nesta sexta-feira (14/6), que o ex-BBB Matteus Amaral fraudou o sistema de cotas raciais em 2014, o gaúcho divulgou uma nota de esclarecimento nas redes sociais.

 

De acordo com ele, sua inscrição "foi realizada por um terceiro" sem "meu consentimento ou conhecimento prévio".

 

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"Recentemente, surgiram informações de que, em 2014, fui inscrito no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Ferroupilha sob a modalidade de cotas para pessoas negras", escreveu Amaral. "A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil."

 

De acordo com a revista Contigo!, em 2014, o único documento exigido para a comprovação racial era uma declaração feita pelo próprio candidado à vaga da instituição.

 

Segundo a nota divulgada pela revista, não havia "nenhum mecanismo específico de verificação de autodeclaração implantado, possíveis fraudes eram apuradas apenas se houvesse denúncia. Ou seja, alguém deveria fazer uma denúncia formal na Ouvidoria da instituição. Nesse caso, a questão poderia ser investigada internamente, por meio de um processo administrativo normal, que assegurasse ampla defesa de todas as partes. Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época".

 



 

Nas redes sociais, o ex-BBB diz lamentar todo o ocorrido. "Refirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados, e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido".

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