Depois de três anos à frente da Fundação de Arte de Ouro Preto, Jefferson da Fonseca Coutinho deixou a instituição ligada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). Via redes sociais, ele anunciou sua saída: “Em Ouro Preto, reencontrei o amor e a alegria no trabalho pelas políticas públicas. Também reaprendi mais e melhor o sentido da arte e do servir”.

 

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O ex-gestor, ator de formação, ainda afirmou ser “tempo de seguir e voltar às origens”. Fonseca vai voltar a atuar – entre seus próximos projetos está uma série de TV. Seu substituto é Luiz Henrique Câmara Trindade, até então chefe de gabinete do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Sua nomeação já foi publicada no “Diário Oficial”.

 

 

Bacharel em Direito e Turismo, Trindade também ocupou cargos de secretário adjunto municipal de defesa social, secretário adjunto de governo e secretário municipal adjunto de planejamento de Juatuba, na Grande BH.

 

 

A última fase de Fonseca na FAOP foi turbulenta. No início de maio, seu nome foi anunciado para assumir o BDMG Cultural, braço do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais. Na época, o que teria ficado acordado é que a FAOP seria a gestora do BDMG Cultural. Ele chegou a tomar posse, mas renunciou dez dias mais tarde.

 



 

Neste período passou por pressões tanto da classe artística, que tem promovido ações contra a dissolução da instituição, quanto da classe política. Chegou a participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa e não soube responder aos parlamentares a razão da dissolução do espaço que havia acabado de assumir.

 

 

O BDMG Cultural está sofrendo um processo de dissolução a pedido do Conselho de Administração do banco. Por ora, as ações agendadas estão garantidas – mas o futuro da instituição é uma incógnita. No início deste mês as placas da sede da instituição, no bairro Funcionários, foram retiradas, sem aviso prévio aos funcionários.

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