A segunda edição do festival Os Sons do Brasil começa nesta quinta-feira (20/6), às 19h, no Museu de Mariana, com o cantor, compositor e instrumentista Toninho Horta, que encerra a noite. Na sexta (21/6), às 19h, no Museu Boulieu, em Ouro Preto, a presença da banda carioca A Cor do Som e do saxofonista brasiliense Esdras Nogueira. No sábado (22/6), às 16h30, a DJ Viviane Barcellos abre a programação, seguida do grupo de jazz ouropretano Jazzuê, de Juarez Moreira e do cantor Moisés Navarro. Encerrando a noite, o cantor, compositor e pianista carioca Marcos Valle e banda.
Toninho Horta (violão e voz) conta que se apresentará acompanhado por Beto Lopes (baixo), Tatá Spalla (violão) e Cyrano Almeida (bateria e percussão). ”São músicos que tocam comigo já algum tempo e que entendem bem a minha linguagem musical e a do Clube da Esquina. O show será com um repertório mais instrumental e com algumas músicas cantadas. Farei, ‘Manuel, o audaz’ instrumentalmente, mas, de repente, o pessoal começará a cantar e aí não tem jeito, cantaremos todos.”
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Samba de verão
Marcos Valle, que encerra o festival na noite de sábado, conta que está feliz em se apresentar em Ouro Preto. “Estou indo com músicos que já tocam comigo há muito tempo. Será um show muito coeso. Farei um apanhado desses meus 60 anos de carreira. É uma visão ampla do que fiz e ainda faço, porém sempre trazendo arranjos novos, mesmo para aquelas músicas mais antigas. Será um show com muita energia, muito amor e com bastante música conhecida.”
Acompanham Valle (teclados e voz), Maurício Massa (bateria), Alberto Continentino (baixo), Patrícia Alvi (vocais) e Dudu Viana (piano). “Garanto que será um show bastante pra cima. Sucessos como ‘Samba de verão’ e ‘Viola enluarada’ não podem faltar, é claro, porque, senão, apanho do público”, brinca o músico carioca.
Potpourri de frevos
Mú Carvalho, tecladista da banda A Cor do Som adianta que o repertório do show será baseado nos grandes sucessos do grupo. “Vamos apresentar também as nossas principais músicas instrumentais como ‘Frutificar’ e ‘Saudação à paz’, entre outras.”
Como novidade, ele conta, a banda vai tocar também ‘Luz da tarde em meu jardim’, canção que Mú lançou em trabalho solo. “Provavelmente, a banda deverá gravar essa música também. Talvez toquemos alguma coisa do Dadi, como “Não é proibido”, sucesso dele com Marisa Monte. Preparamos também um potpourri de frevos para encerrar a noite, emendando com ‘Taj Mahal’, do Jorge Ben Jor. Será um repertório pra cima, bastante animado.”
Criada no Rio de Janeiro, em 1977 e dona do hit “Abri a porta” (Gilberto Gil e Dominguinhos), a Cor do Som se apresentará com sua formação original – Mú Carvalho (teclados), Armandinho Macedo (guitarra) Dadi (baixo), Ary Dias (percussão) e Gustavo Schroeter (bateria).
Hermeto Pascoal
Idealizadora e coordenadora do evento, Fernanda Bento explica que o Os Sons do Brasil se propõe a celebrar a música brasileira cantada e instrumental, trazendo nomes importantes para os palcos. Em agosto, segundo ela, o festival receberá Gabriel Sater. Em outubro, é a vez de Hermeto Pascoal.
FESTIVAL OS SONS DO BRASIL
Nesta quinta (20/6), a partir das 19h, no Museu de Mariana (Rua João Pinheiro, 20 – Centro), com Toninho Horta. Sexta (21/6), a partir das 19h, com A Cor do Som e Esdras Nogueira. Sábado (22/6), a partir das 6h30, no Museu Boulieu, Rua Padre Rolim, 412, Centro, Ouro Preto, 3350-5246, Marcos Vale e Juarez Moreira. Entrada franca, com ingressos retirados no site: www.sympla.com.br. Informações: www.festivalsonsdobrasil.com.br.