A cantora Ariana Grande causou polêmica durante a participação do “Podcrushed”, podcast comandado pelo ator Penn Badgley. A diva pop revelou que gostaria de conhecer o serial killer Jeffrey Dahmer (1960-1994). A declaração chegou até uma das vítimas do assassino, que manifestou repúdio contra a cantora.
"Eu era obcecada por serial killers quando era mais nova", contou Ariana. Entre 1978 e 1991, Dahmer matou 17 homens e garotos, geralmente atraídos a sua casa e depois dopados, antes de serem mortos e terem seus corpos desmembrados. Além disso, ele praticava também os crimes de estupro, necrofilia e canibalismo. O assassino em série foi tema da série da Netflix ‘Dhamer: um canibal americano’, em 2022.
Segundo Ariana, durante um encontro com fãs anos antes do lançamento da série, ela foi perguntada sobre com quem gostaria de jantar entre qualquer pessoa viva ou morta. “O Jeffrey Dahmer é muito fascinante. Eu acho que eu teria adorado conhecê-lo. Talvez com mais gente por perto...", contou a cantora, deixando Penn Badgley e os outros apresentadores em choques.
A declaração teve bastante repercussão negativa, chegando até Shirley, mãe de Tony Hughes, assassinado por Dahmer em 1991. Em entrevista ao TMZ, ela disse que comentários como o de Ariana eram muito dolorosos para os familiares das vítimas. Shirley também disse ter ficado perturbada com o fascínio com o assassino, que lembra mais uma relação de fã.
"Para mim, parece que ela está doente da cabeça. Não é elegante ou engraçado dizer que você gostaria de ter jantado com ele. Também não é algo que você deveria dizer para jovens", afirmou. Ela ainda disse estar preocupada com a falta de empatia da cantora.
Adoraria ver Ariana se desculpar, para que seus fãs soubessem que isso não está certo", desejou Bárbara, irmã de Tony. "Infelizmente, até que isso aconteça com ela e sua família, ela simplesmente não sabe o que passamos", afirmou.