Também bióloga, Rafaela S. Polanczyk aborda de forma lúdica a importância de cuidar do meio ambiente em "O fundo invisível da lagoa" -  (crédito: @estudioversos/instagram/reprodução)

Também bióloga, Rafaela S. Polanczyk aborda de forma lúdica a importância de cuidar do meio ambiente em "O fundo invisível da lagoa"

crédito: @estudioversos/instagram/reprodução

 

Rafaela S. Polanczyk lança “O fundo invisível da lagoa” (Literíssima Editora) nesta sexta-feira (12/7), às 18h, na Livraria Leitura do Pátio Savassi ( Av. do Contorno, 6.061 – São Pedro) e no sábado (13/7), às 11h, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil (Rua Guaicurus, 50 – Centro).

 

 

É o oitavo livro da escritora mineira que aproveita o cartão-postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha, para alertar sobre a necessidade de manter o debate em relação às questões socioambientais.

 

Na obra, o leitor é convidado a refletir sobre questões envolvendo a poluição aquática. A fantasia começa com a adolescente Luana caindo na lagoa, acidentalmente, enquanto patinava pela orla. Na medida em que se afunda, descobre uma lagoa “imunda” e conhece um extraordinário ecossistema submerso, habitado por sereias desesperadas por ajuda. Com a ajuda do amigo Tomás, a garota quer descobrir as causas desse mistério.

 

“A história ainda valoriza as comunidades indígenas que lutam pelo ecossistema do qual precisam para sobreviver e a cultura delas na região, principalmente, em relação aos Encantados. Estes sempre foram popularmente difundidos como folclore, contudo, o livro propõe discutir a problemática da folclorização dessas entidades sagradas. A diversidade faz parte da aventura da protagonista Luana, neta de indígena, e de Tomás para acabar com a poluição da Lagoa da Pampulha, apresentando alguns Encantados e aspectos culturais da nação Kariri”, declarou a autora em material enviado à imprensa.


Leia também: João Vargas Penna exibe uma cidade surpreendente em "Panamericanas BH"

 

Comunidade impactada

 

Segundo Rafaela, a preservação ambiental é um hábito que deve ser cultivado a partir da infância e, por isso, ela abordou o assunto de forma lúdica para chamar a atenção sobre todo um ecossistema e comunidades impactados pela poluição da Lagoa da Pampulha.

 

Leia também: A Pampulha que mora no coração do belo-horizontino

 

Além de escritora, Rafaela é formada em biologia pela UFMG e atualmente faz doutorado na Alemanha. Entrada gratuita nos dois eventos. O livro custa R$ 35. Informações: https://www.literissima.com.br/.