Rosa Magalhães morreu aos 77 anos, na noite desta quinta-feira (26/7), no Rio de Janeiro, vítima de um infarto. A carnavalesca é a maior vencedora do Carnaval carioca com sete títulos entre 1994 e 2001. O período, inclusive, é considerado a época de ouro da carnavalesca.
Ao longo de 50 anos de carreira, Rosa passou por algumas escolas do Grupo Especial. Começou no Salgueiro, em 1970, sendo campeã pela escola no ano seguinte. Em 1982, foi campeã pela primeira vez como carnavalesca, desta vez pela Império Serrano, com o samba Bum bum paticumbum prugurundum.
Na Imperatriz Leopoldinense, fez história, conquistando cinco títulos - em 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. A passagem de Rosa pela Verde e Branco de Ramos é considerada a época de ouro da carnavalesca.
Rosa foi campeã pela última vez em 2013, pela Unidos de Vila Isabel. Já a última escola da carnavalesca foi a Paraíso do Tuiuti, conquistando o oitavo lugar em 2023.
Imperatriz lamenta morte de Rosa Magalhães
A história de Rosa Magalhães e a Imperatriz Leopoldinense quase que se confundem. A carnavalesca promoveu desfiles inesquecíveis e conquistou cinco títulos na escola.
Em nota, a Imperatriz lamentou profundamente a morte de Rosa. Leia a nota na íntegra:
“O GRES Imperatriz Leopoldinense, em nome da presidente Catia Drumond e de todos os seus segmentos, lamenta com profunda tristeza o falecimento da carnavalesa Rosa Magalhães, artista consagrada e maior campeã da Era Sambódromo.
Neste momento, faltam palavras para definir a grandeza de Rosa e de toda a sua trajetória não só no Carnaval, mas em toda a sua carreira, ao longo dos mais de 50 anos de trabalho dedicado à arte.
Falar de Rosa Magalhães é falar da história da Imperatriz, tendo em vista que, de 7 títulos conquistados pela professora, 5 foram em nossa agremiação.
Rosa promoveu desfiles inesquecíveis aos olhos do público e de toda a crítica, e sempre estará marcada por sua elegância, pela entrega magistral em seus trabalhos, e principalmente por sua brasilidade nas histórias que contou ao longo de todo esse tempo. É e sempre será referência para todos os amantes do espetáculo que ela também ajudou a construir.
“As histórias se confundem. É impossível falar de Imperatriz Leopoldinense sem falar de Rosa Magalhães. Hoje o meu coração, e de toda a escola, chora a perda da maior de todos os tempos. O Carnaval deve muito à Rosa Magalhães e nós temos muito orgulho de saber que em nossa biografia ela sempre estará. Obrigado, Rosa. Nossa eterna gratidão e amor”, afirma a presidente Catia Drumond.”