“Logan” chegou aos cinemas em 2017, com a promessa de que seria a última vez de Hugh Jackman no papel de Wolverine, após quase duas décadas interpretando o personagem. Mas em sete anos muita coisa mudou.

 


Em 2019, a compra da Fox, estúdio que detinha direitos das franquias X-Men e Deadpool, pela Disney fez com que Wolverine e Wade Wilson ingressassem no universo cinematográfico da Marvel, onde viagens no tempo e multiversos vêm sendo desenvolvidos desde “Vingadores: Ultimato”.

 



 


A união do mutante famoso pelas garras de metal com o mercenário vestido de vermelho foi concretizada em “Deadpool & Wolverine”, a megaprodução de cerca de US$ 300 milhões que estreia nas salas brasileiras nesta quinta-feira (25/7). Nesta continuação de “Deadpool” e “Deadpool 2”, Wade Wilson (Ryan Reynolds) divide o protagonismo com o Wolverine de Jackman.

 

Gente como a gente

 

Com direção de Shawn Levy (de “Free Guy – Assumindo o controle”), o novo filme acompanha Wade disposto a abandonar a identidade de Deadpool e viver como cidadão comum ao lado da namorada e dos amigos. Capturado por agentes da Autoridade de Variância Temporal (AVT), Wade percebe que Wolverine é a chave para salvar todos que ama.

 


A partir daí, a dupla precisa superar as diferenças e unir forças para combater a vilã Cassandra Nova (Emma Corrin), gêmea do professor Charles Xavier.

 


O elenco principal também traz Morena Baccarin, brasileira radicada nos Estados Unidos, Matthew Macfadyen, Leslie Uggams, Brianna Hildebrand e Rob Delaney.

 

 

 


O personagem Deadpool migrou dos quadrinhos para Hollywood em 2016. Com um orçamento modesto de US$ 56 milhões, o longa dirigido por Tim Miller apresentou um protagonista cínico e sem papas na língua. O estúdio Fox, super-heróis e a cultura pop viraram piadas compartilhadas com o espectador. Ryan Reynolds quebrou a quarta parede.

 


Com palavrões, violência explícita e humor nonsense, o filme bateu US$ 700 milhões em bilheteria e, dois anos depois, ganhou continuação tão lucrativa quanto.

 


“Deadpool & Wolverine”, terceiro capítulo da franquia, segue a fórmula dos antecessores. Primeiro filme da Marvel classificado como Rated-R (impróprio para menores de 17 anos nos EUA), o longa traz, já no trailer, cenas sanguinolentas, piadas de teor sexual e palavrões. No Brasil, é proibido para menores de 18 anos.

 


“Há muita ênfase na classificação. Não é como se estivéssemos explorando a classificação para maiores ou querendo chocar as pessoas. Tudo está a serviço da autenticidade dos personagens e de contar a história da melhor maneira possível”, declarou o ator Ryan Reynolds ao portal Hugo Gloss.

 

Audácia sob medida

 


Questionado sobre a classificação para maiores pelo site The Ringer, o diretor Shawn Levy afirmou que os temas sensíveis e a linguagem imprópria não foram barrados pelo novo estúdio.

 


“Toda a equipe da Marvel e da Disney sabia o que éramos quando entramos pela porta. Deixamos claro qual seria o tom. Nós não suavizamos nada. Fomos audaciosos da maneira que todos querem que um filme de Deadpool seja.”

 


Dos US$ 300 milhões de orçamento do filme, US$ 100 milhões foram destinados apenas à divulgação, de acordo com a Variety.

 


Com efeito. Hugh Jackman, Ryan Reynolds, Emma Corin e Shawn Levy visitaram o Rio de Janeiro na semana passada. Participaram de entrevistas, visitaram o Maracanã, passearam na orla carioca e, claro, conheceram o Cristo Redentor.

 


“DEADPOOL & WOLVERINE”


(EUA, 2024, 127 min.) Direção: Shawn Levy. Com Ryan Reynolds, Hugh Jackman, Emma Corin e Morena Baccarin. Estreia em BH nesta quinta (25/7), nas redes Cineart, Cinemark, Cinesercla e Cinépolis. Classificação: 18 anos.


*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

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