Chicó do Céu, Aline Cântia e o editor Fernando Chagas vão participar de roda de conversa e sessão de autógrafos, amanhã, no Teatro da Cidade -  (crédito: Igor Cerqueira/divulgação)

Chicó do Céu, Aline Cântia e o editor Fernando Chagas vão participar de roda de conversa e sessão de autógrafos, amanhã, no Teatro da Cidade

crédito: Igor Cerqueira/divulgação

Com base em sua própria trajetória artística, a narradora de histórias Aline Cântia e o músico Chicó do Céu escreveram o livro "Produção cultural pelo afeto: uma experiência do Instituto Cultural AbraPalavra", que será lançado nesta segunda-feira (12/8), às 19h30, no Teatro da Cidade. O evento conta com roda de conversa com os autores e participações do jornalista André Curvello (diagramador e autor da capa do livro), da atriz, diretora e vereadora Cida Falabella (prefácio do livro) e de Fernando Chagas (editor do livro).

 


O evento será seguido de noite de autógrafos, com brinde aos 13 anos de fundação do Instituto AbraPalavra, que, em outubro do ano passado, se tornou, por meio de edital do Ministério da Cultura, o primeiro Pontão de Cultura Temático nacional em Minas Gerais.

 


Aline explica que um Pontão de Cultura se diferencia de um Ponto de Cultura não pelo tamanho, a despeito ao aumentativo, mas por sua capacidade de articulação com outros núcleos em diferentes regiões do país que atuam dentro do mesmo recorte temático – no caso, o livro, a literatura e a leitura.
Ela explica que a motivação para a feitura do livro "Produção cultural pelo afeto" foi o desejo de compartilhar com outros artistas e produtores a experiência adquirida ao longo dos 13 anos de atuação do AbraPalavra.


Aline conta que ela e Chicó, em 2011, resolveram fundar o AbraPalavra. Desde então, a dupla, que passou a ser um trio com a chegada do também músico e gestor Fernando Chagas – que responde pela edição do livro ora lançado –, trabalha para ampliar o acesso à escrita, à leitura e à literatura.

 

Rotas alternativas

 

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"Aprovar projetos em editais ainda é algo difícil para muitos artistas, porque requer uma visão global, é preciso entender um pouco de tudo", destaca Aline.

 

 

Ela pontua que no livro o leitor é convidado a explorar rotas alternativas dentro da produção cultural, trilhando caminhos inovadores baseados na circularidade, nos afetos e na horizontalidade. A cada capítulo, a obra mescla lendas e contos da tradição oral com a história do percurso da dupla até a fundação do Instituto AbraPalavra, inclusive com exemplos concretos de como a gestão afetiva e colaborativa pode fomentar a sustentabilidade e continuidade de projetos.

 

 

"O que hoje a gente chama de financiamento público, as vaquinhas virtuais, já estão mais disseminadas, mas é possível você recorrer, por exemplo, a emendas parlamentares, porque existe uma verba que é destinada à comunidade. Outras rotas são os editais da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do governo federal, ou da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). Falamos um pouco dessas fontes, que vão muito além da Lei Rouanet", diz.

 

"PRODUÇÃO CULTURAL PELO AFETO: UMA EXPERIÊNCIA DO INSTITUTO CULTURAL ABRAPALAVRA"

Lançamento do livro nesta segunda-feira (12/8), às 19h30, no Teatro da Cidade (Rua da Bahia, 1.341 – Centro), com roda de conversa com os autores e convidados. Entrada gratuita.