Gabriel Sater promete

Gabriel Sater promete "noite pantaneira" marcada pelos sons de Minas em sua estreia no palco do Palácio das Artes

crédito: Pedro Pinheiro/divulgação

Pantanal e Minas Gerais vão se encontrar no concerto que o violeiro, cantor e compositor Gabriel Sater fará com a Orquestra Opus, neste sábado (17/8), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, sob regência de Leonardo Cunha.

 


O repertório terá canções autorais do convidado, clássico de Almir Sater, sucessos de Beto Guedes e Milton Nascimento, além de homenagem a Luiz Carlos Sá.

 

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O concerto marca a estreia de Gabriel no palco do Palácio das Artes. “Vamos fazer uma do meu pai, outra do Renato Teixeira, uma do Milton e outra do Beto Guedes, pois ‘Amor de índio’ não pode faltar nos meus shows. Estou muito empolgado em tocar a canção do Beto no Palácio das Artes, onde nunca me apresentei. É um sonho de longa data cantar neste teatro”, conta Gabriel.

 

 

O público também ouvirá “Marruá”, tema instrumental que Sater apresentou durante a novela “Pantanal” (Globo), na qual interpretou Trindade, o peão violeiro que fez pacto com o diabo.

 

 

 


“Quando eu e o maestro Leonardo fizemos a primeira reunião, pensamos em uma noite pantaneira, porém com releituras de clássicos mineiros, temas instrumentais com viola e violão e um pouco de canção. Ficou um mix interessante”, garante Gabriel.

 

“Acredito que Minas Gerais tem muito a ver com nossas raízes pantaneiras. Acho até que as águas pantaneiras, em alguns momentos, podem desaguar nas esquinas das Gerais”, comenta.

 

Fã de música clássica


De acordo com Gabriel, a parceria com a Opus tem tudo para dar certo. “Violão, viola e orquestra combinam demais”, garante, contando que cresceu ouvindo o repertório erudito. “Ouço autores clássicos dos mais diversos períodos”, diz, revelando que gosta de canções sertanejas com arranjos sinfônicos.

 

O maestro Leonardo Cunha elogia o convidado. “Gabriel Sater é um grande instrumentista. Toca viola e violão muito bem, fez questão de ter esta parte presente no espetáculo.”

 

Orquestra Opus se apresenta no palco

Orquestra Opus já fez vários shows com nomes de destaque da música popular

Naiara Napoli/divulgação

 


Além de “Amor de índio”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, que Gabriel gravou com o pianista João Carlos Martins, o repertório contará com outro “hino” do Clube da Esquina, composto por Fernando Brant e Milton Nascimento. “'Maria Maria' terá outra pegada, uma levada mais pantaneira, com a leitura diferente que Gabriel fez da canção”, adianta Cunha.

 

 

 


A ideia de convidar Gabriel Sater para o projeto da Opus, que vem se apresentando com vários nomes da música popular, surgiu há vários anos, quando Leonardo Cunha ganhou CDs do violeiro, compositor e cantor.

 

“A vida correu, veio a pandemia, foi aquela confusão toda. Há cerca de um ou dois anos, estávamos em Itabira fazendo show com a Vanessa da Mata no Festival de Inverno, e o Gabriel estava tocando em um local lá perto. Então, a ideia voltou à minha cabeça. Entrei em contato, conversamos e ele ficou feliz com a ideia”, relembra Leonardo Cunha.

 

 

“Espero que esta seja a primeira oportunidade de muitas, porque só pelo ensaio a distância e com os arranjos que o maestro fez, estou bastante empolgado”, ressalta Sater. “Me sinto lisonjeado, estou muito feliz em fazer este show com a Orquestra Opus.”

 

GABRIEL SATER E ORQUESTRA OPUS


Sábado (17/8), às 20h, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Inteira: R$ 140 (plateia 1), R$ 120 (plateia 2) e R$ 100 (plateia superior), com meia-entrada na forma da lei. À venda na bilheteria e na plataforma Eventim. Informações: (31) 3236-7400.