Mangaia e Douglas Din na Praça Raul Barbosa -  (crédito: Túlio Santos/EM/D.A/Press)

Mangaia e Douglas Din na Praça Raul Barbosa

crédito: Túlio Santos/EM/D.A/Press

 

O rap abriu a programação do Palco Vivo na nona edição da Virada Cultural de BH. Uma das grandes novidades desta edição foi a transferência do maior palco do evento, que tradicionalmente ficava na Praça da Estação, para a Praça Rui Barbosa, localizada do outro lado da rua. A mudança ocorreu devido às obras de revitalização da Praça da Estação, fechada desde outubro do ano passado.

 

O palco, posicionado em frente ao local habitual, fechou parte da Avenida dos Andradas, ampliando o espaço para o público usufruir dos shows da noite. A abertura do evento estava marcada para as 18h deste sábado (24/8), mas houve um pequeno atraso, pois, às 17h50, a equipe ainda fazia os últimos ajustes no som.

 

 

Às 18h10, a primeira atração da noite, a cantora Mangaia, da Zona da Mata mineira, subiu ao palco. Com um público ainda tímido, ela iniciou o show com a música autoral "Slow Down". Acompanhada pelos músicos João Mhyrra e Lucas Nascimento, Mangaia apresentou uma mistura envolvente de hip hop e brasilidades.

 

 

Na quarta música do repertório, ela mostrou seu mais novo lançamento, "Viver sem mim", uma parceria com o rapper Mirral ONE, do coletivo Ruadois. Logo em seguida, Mangaia recebeu no palco o convidado especial Douglas Din. Criado no Aglomerado da Serra, Din tem uma trajetória marcada pelo Duelo de MCs, competição que já venceu diversas vezes. Com três discos lançados, ele já dividiu o palco com grandes nomes como Racionais MCs, Emicida, Karol Conká e Sérgio Pererê.

 

 

Douglas Din e Mangaia fizeram o público dançar com uma versão de "Jorge da Capadócia", de Jorge Ben, com beats de rap. Em seguida, o rapper encerrou sua participação com a música "Causa Mor". Às 19h, Mangaia finalizou a apresentação tirando uma selfie com o público.

 

Giovana está na Virada pela terceira vez, e Marcos, pela quinta.

Giovana está na Virada pela terceira vez, e Marcos, pela quinta.

Gabriela Matina/EM/D.A/Press

 

Gyovana Paiva, 23, pedagoga, e Marcos Paulo Paiva, 22, head de marketing, são primos e foram juntos à Praça Rui Barbosa. “Para mim, a Virada é a representação da nossa cultura nacional. Sempre que podemos, estamos aqui apoiando”, disse Gyovana. “Nós somos apaixonados pela cultura nacional”, completou Marcos.