Um trecho da Avenida Assis Chateaubriand foi tomado pelo som das rodinhas no asfalto na manhã deste domingo (25/8). A corrida de carrinho de rolimã, organizada pela equipe "Amigos do Rolimã", reuniu adultos e crianças para a brincadeira que integra a programação da nona Virada Cultural de BH.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Este é o primeiro ano em que o evento fica totalmente a cargo da equipe belo-horizontina. Para Edson Gil de Andrade, 41, um dos diretores da equipe, o fato é uma conquista.
"Nos outros anos, a corrida era organizada por empresários e pelo pessoal do setor de eventos. É a primeira vez que temos a licitação. Para nós, do movimento do rolimã, está sendo ótimo. Significa reconhecimento dos nossos esforços."
A equipe ficou responsável pelo fechamento da avenida e conduziu os trâmites. Todos os outros grupos de rolimã de BH foram convidados a participar. "Trouxemos cerca de 40 carrinhos e capacetes para a população que não tem e quer fazer parte", esclarece Edson Gil de Andrade.
A "Corrida Maluca" também faz parte do evento. Nela, carros alegóricos descem a avenida, muitos levando passageiros. É o caso da "Kombinha Vovozinha", que pode acomodar quatro pessoas de uma só vez.
- Virada Cultural 2024: Di Souza agradece "presente histórico" no parque
- Palco Vivo abre Virada Cultural com rap e mudança para a Praça Rui Barbosa
Pais e filhos aproveitam a diversão. Lucas Leal trouxe o filho Antony, de 4 anos, e sua amiga Louise, também de 4 anos. Antony tem autismo e, segundo o pai, conheceu a equipe em uma das corridas organizadas pelo projeto na explanada do Mineirão. Foi paixão à primeira vista.
?
"Logo, Antony se apaixonou pelo carrinho de rolimã. Uso a corrida para que ele aprenda a socializar e se divertir", conta Lucas Leal. "O rolimã ajuda muita gente. Conhecemos várias histórias de superação de pessoas que se apaixonaram pelo esporte."