Depois de lançar o disco “Vento leste”, em 2008, o cantor, compositor, flautista e percussionista PC Castilho volta ao streaming com o álbum “Tambor do mar” (Pacific Sands Recordings). Com 10 faixas, o disco traz parcerias com Nei Lopes, Rodrigo Maranhão, Diego Zangado, Carmélio Dias e Luís Perequê.

 



 

Depois de tocar com vários cantores, músicos e grupos, PC viajou para a África com o objetivo de ouvir os tambores de Angola e do Senegal, de onde começou a construir o novo trabalho.


“Lancei o primeiro single, 'Tambor do mar', no começo da pandemia, porém não continuei o projeto porque parou tudo e só agora estamos conseguindo lançar o disco cheio”, conta.

 

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PC ressalta a importância deste disco autoral para ele, pois tem a participação de grandes amigos músicos. “Fizemos o trabalho de forma consistente. Contei também com a participação da Nilze Carvalho, Ana Costa, Cláudio Jorge e Nego Álvaro como cantores, além de grandes instrumentistas. É um disco com instrumentação um pouco mais cheia, pois coloquei cellos e flauta, além daquela base que normalmente costumo colocar em meus trabalhos, ou seja, com muita percussão”, detalha.


O artista explica que seus álbuns são resultado de sua música, do que ele vive, das influências que recebe e do que adquire em sua caminhada. “Isso acaba desaguando nos meus arranjos e nas minhas composições. Então, uma coisa está sempre ligada à outra. Já tenho várias músicas prontas que entrarão em um próximo trabalho, que terá instrumentação diferente, mais enxuta, com a música sendo gravada mais do jeito que veio ao mundo, com mais percussão, porém com um violão mais acústico.”

 

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O músico diz que, quando compõe, geralmente a melodia vem antes da letra. “Até porque tenho uma história no meu caminho musical como instrumentista. E nesse caminho, paralelamente, sempre compunha e escrevia letras para as minhas músicas”, comenta.


Já musiquei letras minhas e de parceiros também. Normalmente, uso o violão para compor. Já compus também como flautista. Teve coisas que vieram pelo caminho da flauta, mas que depois viraram canção com letra e tudo”, revela.


Japão e África

 

O nome “Tambor do mar”, conta PC, foi inspirado na viagem que fez com Nilze Carvalho para o Japão e África.


“Lá, pude observar muita coisa. Sou de Angra dos Reis, então, essa coisa de batuque com o mar está ligada à minha vida”, comenta.


A partir daí, PC Castilho encaminhou o tema aos parceiros. “Eles toparam na hora (a parceria), como Nei Lopes, com quem já toquei. Ele acabou fazendo uma letra em cima desse tema e fiz a melodia. Essa parceria deu nome ao disco ('Tambor do mar'). As letras de todas as músicas são voltadas para esse tema.”


A inspiração, afirma o artista, além de “Vento leste”, vem da relação dele com a música afro-brasileira.


“Falo afro-brasileira porque é a influência da música preta do Brasil, de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Dona Ivone Lara e tantos outros grandes compositores”, explica

 

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Quanto aos shows do novo disco – que tem dois clipes rodando no YouTube: “Tambor do mar” e “Luana”–, PC Castilho diz que tem algumas apresentações marcadas no Rio de Janeiro.


O cantor e compositor fluminense informa que já está “cavando datas” para poder fazer outros shows de “Tambor do mar” pelo Brasil.


“TAMBOR DO MAR”
• Disco de PC Castilho
• Pacific Sands Recordings
• 10 faixas
• Disponível nas plataformas digitais

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