A morte do apresentador Silvio Santos (1930-2024) foi destaque nos noticiários deste sábado (17/8) e dominou as manchetes do Jornal Nacional, da Rede Globo, emissora onde o apresentador trabalhou antes de fundar o seu próprio canal de televisão.

 

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A escalada do telejornal, de cerca de um minuto, iniciou com "o Brasil acorda com saudade de Silvio Santos" e encerrou quebrando os protocolos: a dupla César Tralli e Renata Vasconcelos finalizou com "o Jornal Nacional começa agora" e "Silvio Santos vem aí".

 

 



 

Desde o começo da manhã, a emissora fez uma cobertura especial da morte de Silvio Santos. O apresentador trabalhou na Globo por quase uma década. Silvio alugava horário na TV Paulista desde 1960 até que, em 1966, a televisão foi transformada em TV Globo São Paulo.

 

Ele continuou comandando seu programa no canal até 1975, quando ganhou sua primeira concessão, a TVS Rio de Janeiro, que foi o embrião para a formação do SBT, Sistema Brasileiro de Televisão. Ao longo da carreira, Silvio também passou pela TV Record e pela extinta TV Tupi.

 



 

Mais cedo, a Globo se manifestou após a despedida do apresentador:

 

O Brasil se despede hoje com tristeza de um apaixonado pela comunicação e um dos seus maiores expoentes. Agradecemos ao Silvio tudo que fez pela televisão brasileira e enviamos nosso carinho à família, aos amigos, aos colaboradores e aos fãs.

 

 

João Roberto Marinho, filho de Roberto Marinho, fundador da Rede Globo, também se pronunciou:

 

No dia em que a televisão brasileira acordou já com saudades de um de seus grandes talentos, lembro com carinho e gratidão dos anos em que Silvio Santos ajudou a escrever também a história da Globo.

 

De 1965 a 1969, o "Programa Silvio Santos" foi exibido pela TV Globo para a cidade de São Paulo e depois, até 1976, foi levado para todo Brasil. Já desde então se destacavam a alegria e o talento que divertiram os domingos dos brasileiros e inspiraram tantos profissionais.

 

É com carinho que me recordo também da relação de amizade, admiração e respeito mútuos que tinha com meu pai, Roberto Marinho, com quem compartilhou três grandes paixões: a comunicação, a televisão e o Brasil.

 

À família, aos amigos, aos colegas do SBT e aos fãs, a nossa solidariedade. Ao Silvio, nosso muito obrigado.

 

 

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