Quando a Rede Tupi foi cassada pelo então presidente do Brasil João Batista Figueiredo, em 1981, na época do regime militar, abriu-se um espaço para outras emissoras reivindicarem o direito de assumir a concessão. Um dos processos licitatórios foi ganho pelo canal de Silvio Santos, que foi ao ar pela primeira vez com o nome de SBT em 19 de agosto daquele mesmo ano.

 




O episódio marca o ponto de encontro nas trajetórias do SBT com TV Alterosa. O canal de BH foi uma das primeiras afiliadas do SBT tão logo a emissora de Silvio Santos estreou. E, hoje, cerca de 80% de sua grade é composta por programas de rede do canal paulista.

 

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Com a parceria estabelecida com o SBT, em 1981, a Alterosa passou a transmitir programas da rede, entre telejornais e programas de variedades. Em 2008, no entanto, em movimento contrário, um programa da emissora mineira começou a ser exibido em rede nacional pelo SBT. O “Auto papo”, que depois se chamaria “Vrum”, era comandado por Boris Feldman, Mônica Veloso e Emílio Camanzi.

 

 

“Vivemos 43 anos com o Silvio Santos, que é um ícone da comunicação. São 43 anos de uma parceria muito profícua e muito bem estruturada, com contratos muito bem elaborados de ambas as partes dos dois lados. Por isso, a gente lamenta e lastima muito (a morte de Silvio Santos)”, diz o diretor de comercialização e marketing do grupo Diários Associados em Minas, Mário Neves, em relação a Silvio Santos, que morreu neste sábado (17/8).

 


A Alterosa também contribuiu com o SBT em números, alavancando a audiência com programas locais. A emissora, que conta com praças também em Juiz de Fora, Varginha e Governador Valadares, faz ampla cobertura jornalística do estado, com foco em BH, Zona da Mata, Sul, Leste e Centro Oeste de Minas.


“Belo Horizonte é a terceira capital do país, o que já representa um ponto de audiência muito grande para o SBT”, destaca Neves. “Estamos no propósito de levar adiante o legado deixado por Silvio Santos, que é o de permanecer na rede”, conclui Mário Neves.

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