A banda Foo Fighters anunciou que irá doar os royalties do uso da música “My hero” em um comício de Donald Trump para a campanha de sua rival, a vice-presidente Kamala Harris. A banda de Dave Grohl recentemente revelou que não deu autorização para o presidente usar a canção, lançada em 1997, em um comício de sua campanha, na última sexta-feira (23/8). 




 

O trecho da música apareceu em um vídeo gravado no evento e compartilhado nas redes sociais. No domingo, um porta-voz da banda declarou à CNN que o grupo não deu autorização à campanha de Trump para usar o hit. “Não foi solicitada permissão ao Foo Fighters e, se fosse, eles não a teriam concedido”, disse o comunicado enviado à emissora, que afirmava ainda que quaisquer royalties que a banda receber “como resultado desse uso serão doados à campanha Harris/Walz”.


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No entanto, o jornal britânico The Independent publicou uma reportagem em que afirma que a campanha de Trump alegou ter tido sim a autorização para usar “My hero” no evento. Segundo a publicação, a reportagem teve acesso a documentos que comprovam o licenciamento da faixa, mas não publicou imagens ou trechos dessa documentação.


A liberação da faixa teria sido feita pela Broadcast Music Inc. (BMI), uma das três organizações de direitos autorais para compositores e produtores musicais dos Estados Unidos. Muitos veículos de imprensa internacionais apontam que houve, na verdade, uma falha de comunicação entre os empresários da banda. 


Esta não é a primeira vez que um artista contesta o uso de sua música em um comício para o candidato presidencial republicano, Donald Trump. No início de agosto, a cantora Celine Dion veio a público criticar o ex-presidente pelo uso não autorizado de  "My heart will go on", trilha de "Titanic", em um comício em Montana.


“De forma alguma esse uso é autorizado, e Celine Dion não endossa esse ou qualquer uso semelhante”, disse em um post nas redes sociais. A publicação ainda fez uma piada sobre a escolha musical da campanha. “E, sério, AQUELA música?”, debochou.

 

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