Com participação de dois rappers – o mineiro FBC e o paulista Rael –, além de parcerias com Sérgio Britto (Titãs), Lucas Silveira (Fresno), Podé (ex-Tianastácia) e Wilson Sideral, o Jota Quest lança o álbum “De volta ao novo – Volume 2 (Deluxe)”. São nove canções inéditas e cinco bônus track.
O “Volume 1” saiu em outubro, também pela Sony Music. Os dois têm 23 faixas.
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O vocalista Rogério Flausino comenta as novidades do novo disco. “Temos duas do Wilson Sideral. Uma delas é ‘Valer o dia’, canção de trabalho que ganhou um vídeo maneiro gravado no Brooklyn, em Nova York, quando estávamos fazendo shows por lá”, conta.
“A outra dele é ‘Despertar’. Linda, é da família de ‘Dias melhores’, porém com letra mais séria, mais necessária”, afirma Flausino. “Eu e Sideral começamos e terminamos juntos esta canção.”
Já “O amor é mágico” veio da banda portuguesa Expensive Soul. “Fiz a versão e chamamos o rapper FBC para cantar conosco. É bem legal, a faixa que abre o disco”, observa.
“Amantes da sétima arte”, parceria com Lucas Silveira, tem levada no estilo de Jamiroquai, banda britânica de funk e acid jazz. “A letra era em inglês, passei para o português e acabei inventando umas coisas. A letra é divertida e a música ficou muito bacana”, garante o vocalista. Márcio Buzelin, tecladista do Jota, e Podé fizeram “Amor não se resume em palavras”.
Rita Lee, que morreu em maio de 2023, ganhou homenagem da banda. Rogério Flausino e Marco Túlio se juntaram ao “titã” Sérgio Brito para compor “Eu queria ser (Canção para Rita Lee)”.
“A história é esta: o cara perdeu a gata e quer recuperá-la de qualquer jeito. Ele quer ser o Sol, a Lua, para que ela volte para ele. Enfim, um cara egocêntrico ao máximo. Acabou que a gente fez uma homenagem para Rita”, comenta o cantor mineiro.
No álbum, há três interludes – temas curtos entre as faixas. “Eles poderiam ter virado canções, com letra e tudo, mas foram gravados apenas no instrumental e ficaram muito legais”, diz Flausino.
A banda também gravou a releitura de “Por enquanto”, clássico do Legião Urbana. Esta canção foi eternizada na voz de Cássia Eller em seu CD de estreia, lançado em 1990. Em versão reggae, o Jota a recriou para “Cássia reggae Vol. 3”, projeto em homenagem aos 60 anos da cantora, que morreu em 2001.
“Junto do nosso novo álbum saiu o clipe de ‘Valer o dia’. O clipe de ‘Eu queria ser’ está pronto, mas vamos esperar um pouco para lançá-lo”, explica Flausino.
A turnê “Jota 25”, comemorativa das duas décadas e meia de trajetória da banda pop mineira, termina em dezembro. “Temos ainda cerca de 50 ou 60 shows para fazer, uma loucura. Há um monte de cidades onde a gente ainda não foi. Vamos de novo ao Nordeste e ao interior de São Paulo, Minas, Santa Catarina e Paraná. Serão quatro meses de muitos shows, encerramos no Rio de Janeiro, no Arena Jockey”, informa o vocalista.
A comemoração começou em 2022. “Com dois anos e meio de duração, a turnê foi de muito trabalho, muita transpiração, mas, antes de tudo, de muita emoção”, diz Flausino.
Porém, mais trabalho vem por aí. “Para você ter uma ideia, em 2026 serão 30 anos do disco da peruca (“Jota Quest”). Vamos fazer coisas antes, mas em 2026 já temos o ‘Jota 30’”, conclui o cantor e compositor mineiro.
“DE VOLTA AO NOVO: VOLUME 2 (DELUXE)”
• Álbum da banda Jota Quest
• Sony Music
• Disponível em todas as plataformas digitais