Banda Biquini, expoente do rock nacional dos anos 1980, faz o show de encerramento do Fenac -  (crédito: Vinicius Mochuizuki/ Divulgação)

Banda Biquini, expoente do rock nacional dos anos 1980, faz o show de encerramento do Fenac

crédito: Vinicius Mochuizuki/ Divulgação

A 54ª edição do Festival Nacional da Canção (Fenac) chega ao final neste sábado (7/9), em Boa Esperança, no Sul de Minas. Dez candidatos defenderão composições ao vivo, enquanto outros dois concorrerão na modalidade virtual – as músicas foram enviadas anteriormente e serão reproduzidas no evento.

 

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Para encerrar o festival, o cantor Dani Black e a banda Biquini se apresentarão no palco montado na Praça do Fórum. “Foi a maior edição em 54 anos”, avalia Gleizer Naves, idealizador do evento. Este ano, o Fenac foi mais abrangente, contando com artistas de 25 estados brasileiros e seis países.

 

“Também ampliamos a estrutura técnica, com telões maiores para o público acompanhar as apresentações com mais conforto”, acrescenta Naves.

 

 

 

Outra novidade é o aumento de R$ 40 mil no valor das premiações. “São R$ 240 mil divididos entre os participantes. Optamos por distribuir esse dinheiro desde a primeira etapa para oferecer suporte a todos”, explica Gleizer.

 

 

Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma: primeiro, segundo e terceiro colocados receberão, respectivamente, R$ 22 mil, R$ 17 mil e R$ 12 mil. O quarto e o quinto colocados ganharão R$ 7 mil e R$ 5 mil. O melhor intérprete levará R$ 5 mil.

 

Candidatos que ficarem entre a sexta e décima colocação receberão R$ 3,3 mil cada. Classificados entre a 11ª e a 20ª posição, R$ 2,2 mil cada. Na modalidade virtual, os prêmios para o primeiro e o segundo colocados são, respectivamente, R$ 7 mil e R$ 5 mil.

 

Candidatos que não avançaram para as etapas finais receberam R$ 800 (quem reside até 500 km de distância de Boa Esperança) e R$ 1 mil (residentes a mais de 500 km da cidade sul-mineira).

 

“Optamos por dividir os recursos dessa forma porque, infelizmente, muitos artistas talentosos de todo o Brasil produzem músicas ricas sem contar com o apoio financeiro adequado”, explica Gleizer Naves.

 

 

De acordo com o criador do Fenac, mais do que reconhecimento financeiro, o principal legado que o festival deixa aos participantes é a oportunidade de trocar conhecimentos e experiências com artistas de diferentes regiões. “Desses encontros já surgiram excelentes parcerias”, garante Gleizer.

 

A 54ª edição do Fenac começou em Tiradentes. Em 26 e 27 de julho, foram realizadas as primeiras eliminatórias. Em seguida, o festival passou por Perdões (2 e 3/8), Elói Mendes (9 e 10/8), Três Pontas (16 e 17/8), Coqueiral (23 e 24/8) e Nepomuceno (30 e 31/8).

 

Cada cidade recebeu shows de nomes relevantes da cena musical. Henrique Portugal, Sá & Guarabyra, Falamansa, Paulo Ricardo e Biquini participaram desta edição, além do ator Alexandre Nero, que exibiu seu talento como cantor e compositor em Tiradentes.


 

“Estamos chegando à final com um nível de qualidade excepcional. Todos os gêneros foram muito bem representados, especialmente o sertanejo. Aquele sertanejo raiz, que faz um retrato fiel do sertão brasileiro, à semelhança do trabalho de Almir Sater e Renato Teixeira”, conclui o criador do Fenac.