O pianista Osmar Milito morreu nesta segunda-feira (23/9), aos 83 anos. A causa da morte não foi revelada. Milito, que nasceu em 27 de maio de 1941, na cidade de São Paulo, é um dos maiores e mais importantes nomes do jazz e da bossa nova. O corpo do pianista será velado a partir das 12h desta terça-feira (24/9), no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. O sepultamento está previsto para as 15h.
Aos 22 anos de idade, Milito foi morar no Rio de Janeiro, onde despontou como músico. Em 1964, estreou nos estúdios com o disco "Flora Purim é M.PM.M.". O pianista também assina cultuados álbuns no universo do jazz, entre eles "E deixa o relógio andar"(1971) e "Nem paletó, nem gravata" (1973).
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Milito, que também era compositor e arranjador, foi militante atuante na noite carioca e responsável por apresentar nomes como o de Djavan que, até então, era desconhecido do grande público. Ainda nos anos1960, o pianista subiu ao palco ao lado de Leny Andrade, Maria Bethânia, Nara Leão (1942-1989) e Sylvia Telles (1935-1966). No exterior, participou de shows de Sergio Mendes (1941-2024).
- Nico Rezende lança disco "Primeira vez" e diz: "É minha playlist autoral"
- Geralda, a mulher que driblou a fome, a violência doméstica e a repressão
No início dos anos 1970, após retornar do México, onde morou por um tempo, Milito trabalhou com Chico Buarque e Nana Caymmi, além de tocar com astros e estrelas internacionais do jazz, como Sarah Vaughan (1924-1990) e Tony Bennett (1926-2023), em suas passagens pelo Brasil.
Até recentemente, Osmar Milito se apresentava fazendo shows no Blue Note Rio, mantendo sua destreza ao piano, o que fez durante os seus mais de 60 anos de carreira.