"De onde Afonso Borges tirou estas histórias? Em que camadas invisíveis da realidade, secretas quartas dimensões, ou sei lá o quê, elas se escondiam? Seja como for, só ele poderia contá-las. Só ele tem a chave desse universo paralelo." É assim que o escritor Ruy Castro se refere a “Tardes brancas” (Autêntica Editora), livro de Afonso Borges que será lançado em Belo Horizonte nesta quinta-feira (5/9), às 19h, na Livraria Jenipapo (Rua Fernandes Tourinho, 241 – Savassi), seguido de bate-papo com o autor e mediação de Fred Pinho. 

 

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A coletânea, que reúne 26 contos e cinco poemas, é a reedição do livro “Olhos de carvão”, publicado originalmente em 2017, que marcou a estreia de Borges na ficção para adultos. Na obra atual, os textos ganham novos tratamentos – “lapidados e relapidados”, como conta o autor a Humberto Werneck, que assina o prefácio.

 



 

Frequentemente ligados a temas cotidianos – com referências a personagens literários, como Bartolomeu Campos de Queirós –, e locais clássicos de Belo Horizonte – como o já extinto Pelicano, então ponto de encontro de intelectuais da cidade –, os contos se equilibram entre o real e o poético, representando a complexidade da vida cotidiana.

 

Afonso Borges diz que curadoria é "construir mentalidades"

 

Também produtor cultural, Afonso Borges é o idealizador do Sempre um Papo, projeto literário criado em 1986 com a proposta de difundir a literatura brasileira, além dos festivais literários Fliaraxá, Flitabira, Fliparacatu e Flipetrópolis. O mineiro também escreveu “O menino, o assovio e a encruzilhada” (Editora Nós), lançado em 2022.

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