Elídio Sanna e Samara Felippo estão juntos há dez anos e decidiram flexibilizar algumas regras do seu relacionamento -  (crédito: Instagram/Reprodução)

Elídio Sanna e Samara Felippo estão juntos há dez anos e decidiram flexibilizar algumas regras do seu relacionamento

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Samara Felippo, de 46 anos, falou abertamente sobre a relação não-monogâmica que vive com Elídio Sanna, de 39. Os dois estão juntos há dez anos e moram juntos há cinco.

 

 

A atriz explica que não se trata de uma relação totalmente aberta, mas que são livres para ficar com outras pessoas quando estão distantes. "Não temos um relacionamento aberto, mas nos permitimos ser livres quando estamos longe um do outro. Não há um 'você me traiu', nem mentiras. Não quero saber o que você fez. É um combinado que cada casal, seja ele heteronormativo ou poliamoroso, tem. Ninguém disse que é fácil, mas para mim é bom", relatou ela ao portal Gshow.

 

 

Samara admite que não se sentiria, hoje, preparada para ter um relacionamento poliamoroso de fato. "Admiro muito quem tem capacidade de amar mais de uma pessoa, de marcar um encontro fora da relação e o parceiro topar. É uma maturidade que ainda não tenho".

 

Ela descreve Elídio como o homem "mais doce, pacato e leve" que já conheceu. "Se acontecer alguma coisa, tenho liberdade para conversar. Sem grito, nem briga, coisas que já passei em relação abusiva, de posse e ciúmes, de violência psicológica, emocional. Quando descobri isso, entendi que estava em um relacionamento livre, mas de pleno amor e lealdade".

 

 

O fim do casamento com o ex-jogador de basquete Leandrinho Barbosa, 41, fez Samara repensar a visão idealizada que tinha de relacionamentos amorosos. "De repente tudo aquilo que idealizei, o castelo da princesa que construí, caiu em tijoladas na minha cabeça. Não te ensinam a lidar com essas frustrações. Durante muito tempo da minha vida acreditei em ideologias que não combinam mais comigo. Tive que mudar, e mudanças, para mim, sempre vêm para o bem".

 

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Hoje, ela busca ensinar as filhas, Alícia, 15, e Lara, 11, a não tolerarem abusos de qualquer espécie. "Quero que elas sempre sejam antenadas para reconhecer uma situação racista, um relacionamento abusivo, conseguirem se colocar, se defender. Não foi da noite para o dia que as fichas foram caindo. Não conseguimos tudo que temos como objetivo na criação dos filhos, mas, dentro desse amor incondicional que tenho, essa é uma meta minha. E tudo bem se eu falhar".