O brasileiro gasta, em média, R$ 200 por mês para alimentar seu "lado fã", de acordo com pesquisa feita pela Monks. O valor é cinco vezes maior que o gasto médio mensal da população em cultura, que é de R$ 40, segundo o IBGE.
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A pesquisa "A Era dos Fandoms" entrevistou 622 pessoas no Brasil. A relação de fã no país é motivada pelo consumo: 53% dos entrevistados entendem que o consumo é fundamental na manutenção da dedicação como fã. Segundo o levantamento, há quatro principais eixos de mobilização de fãs: esporte, música, audiovisual (filmes e séries) e games.
A cada 10 fãs, 30% afirmam que compram produtos oficiais de edição limitada pelo menos 1 vez por ano e, para 37%, a dedicação do fã pode ser medida por quanto dinheiro gasta no ídolo. Ou seja, a admiração tem ligação com o quanto é gasto para apreciar um artista.
O levantamento também aponta que 56% acham que as marcas deveriam se preocupar em oferecer algo inédito para os fãs e 36% acreditam que as marcas deveriam focar em detalhes que só os fãs reconhecem. Mais da metade, 55% dos entrevistados, dizem que consomem conteúdos e produtos de seus ídolos para se sentirem mais felizes.
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Fã ou hater?
A pesquisa aponta, ainda, que 38% dos brasileiros são fãs de algo ou alguém. Para 35% dos fãs, essa relação é quase como uma religião. Por isso, a maioria acha que o ideal é manter uma boa conexão com o público. Até porque amor e ódio podem ter forças muito semelhantes: 64% acham que o hate pode ser tão potente quanto o amor de fã.
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Além disso, 71% dos entrevistados entendem os fãs no Brasil como os mais dedicados da internet. Esse engajamento leva muitas pessoas a se sujeitarem frequentemente a fatores como filas longas, preços exorbitantes, noites acampadas em frente a estádios e cancelamentos em cima da hora. De acordo com a pesquisa, 64% dos fãs brasileiros acham que as marcas deveriam promover uma experiência livre de perrengues.