A banda americana de pós-punk Green Day está banida das rádios de Las Vegas, nos Estados Unidos, depois que o vocalista Billie Joe Armstrong criticou a cidade durante em um show no Oracle Park, em São Francisco. Diversas rádios locais decidiram não mais colocar músicas da banda no ar.
“Eu odeio Las Vegas. É o pior buraco de m***** da América”, disse o cantor. Ele falava sobre seu time de beisebol, o Oakland Athletics. Billie disse estar frustado pela equipe se mudar para Las Vegas, detonando o dono do time, John Fisher.
Com a declaração, rapidamente as rádios locais decidiram banir o Green Day de sua programação, especialmente as emissoras focadas em rock. “A KOMP 92.3 tirou todo e qualquer Green Day da nossa playlist. Não somos nós, Billie… é você. #vegas4ever”, escreveu a rádio KOMP 92.3 no Instagram, juntamente com uma imagem da banda riscada de vermelho.
“Urgente: X107.5 está dizendo ‘adeus, Billie’. Depois de Billie Joe Armstrong do Green Day desrespeitar Las Vegas, vamos desligar TODAS as músicas deles. Chega de Green Day no X107.5”, escreveu o perfil da emissora nas redes sociais.
A rádio também publicou um comunicado no site anunciando a decisão “Sin City ouviu [Armstrong] em alto e bom som — e a X107.5 não vai aceitar isso. Em resposta aos comentários inflamados de Armstrong, a estação está banindo todas as músicas do Green Day, com efeito imediato. Considerando que ele fez um show pop-up no Fremont Country Club ano passado, estamos surpresos com seus comentários. O show foi espetacular! Mas agora, Armstrong cruzou a linha com os moradores de Las Vegas. Então estamos terminando com o Green Day completamente. Tchau, Billie!”, diz o texto.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Essa não é a primeira vez que os donos de hits como “American idiot”, “Boulevard of broken dreams” e “Wake me up when September ends” são banidos. Segundo o portal Stereogum, a banda foi proibida de tocar em uma casa de shows chamada 924 Gilman, da Califórnia, após os músicos assinarem contrato com uma gravadora nos anos 1990. No entanto, a proibição deixou de existir em 2015.