O cantor, compositor e violonista Felipe Bedetti é o convidado do Sarau MTC. Ele vai fazer show dedicado à obra de Tavinho Moura nesta segunda-feira (14/10), às 20h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas. Além das músicas do homenageado, Bedetti incluiu no roteiro duas canções de sua autoria, como está previsto no edital do projeto.

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia


 
Ele vai contar com duas participações especiais, da cantora Bárbara Barcellos e do pianista Luadson Constâncio, que vão se revezar no palco. “É um show intimista, com presenças pontuais dos dois. Começo sozinho, o Luadson entra e ficamos os dois. Aí a Bárbara chega e nos apresentamos os três juntos, depois ficamos só eu e ela. Sou parceiro dos dois há muito tempo”, diz.

 

 



 


A escolha de Moura se deve ao fato de Bedetti ser influenciado pelo Clube da Esquina e também por acreditar que a obra do mineiro deve ser mais divulgada.

 


“Tavinho é um compositor importante no cenário da música brasileira, muito original. Tudo dele tem uma marca forte, você ouve e sabe que é dele. Eu e a Bárbara, que conheço desde que me mudei para Belo Horizonte, sempre cantamos coisas do Tavinho”, comenta Felipe, natural de Abre Campo, cidade da Zona da Mata mineira.

 

 

 


“Cruzada”, “Peixinhos do mar”, “Paixão e fé”, “Cálix bento” e “Tesouro da juventude” estão no repertório. Essas canções comumente compõem o roteiro dos shows de Bedetti. “Quando estou no palco, sempre misturo minha produção autoral com as influências, que passam por Dori Caymmi, Tom Jobim e o próprio Tavinho Moura. Penso em músicas que ficam legais na minha voz”, destaca.

 

Vitor Ramil lança álbum com 15 poemas de Paulo Leminski musicados por ele

 


Para Bedetti, o que mais chama a atenção na obra do homenageado, além da originalidade, é o bom gosto, o cuidado com a composição e a habilidade como instrumentista. Moura é um “divisor de águas” na viola caipira, acredita.

 


“Tavinho tem influência forte do folclore. É um dos caras que mais adaptou músicas do domínio público, como 'Cálix Bento', por exemplo. A música dele é ao mesmo tempo rural e sofisticada”, diz.

 


Felipe Bedetti, de 23 anos, toca violão desde os 6 e compõe desde os 13. Está preparando novo álbum para ser lançado no próximo ano. Adianta que será um trabalho “bem seresteiro”, que remete a Dilermando Reis, mas também diversificado em termos de estilos. “Tem marcha, tem instrumental, tem um tema com violão meio erudito, tem coisas mais interioranas e um bolero bem classudo, tipo Leny Andrade”, revela.

 


SARAU MTC


Homenagem de Felipe Bedetti a Tavinho Moura. Nesta segunda-feira (14/10), às 20h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), à venda na plataforma Sympla e na bilheteria do teatro.

 



compartilhe