Quincy Jones e Milton Nascimento eram amigos desde 1967 -  (crédito: Arquivo pessoal)

Quincy Jones e Milton Nascimento eram amigos desde 1967

crédito: Arquivo pessoal

O cantor Milton Nascimento publicou, nesta segunda-feira (4/11) uma homenagem ao produtor musical Quincy Jones, que morreu nesse domingo, aos 91 anos, nos Estados Unidos. Os dois eram amigos desde 1967. 


 

"Hoje amanheci com a triste notícia da partida do meu grande e amado amigo, Quincy Jones. Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira pelo mundo, e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Há um tempo, ele me ligou por videochamada, e matamos um pouco da saudade, que, agora, será eterna. Descanse em paz, querido irmão”, diz a postagem. 




Essa não foi a primeira vez que o brasileiro fez uma postagem para o amigo. Em 2021, durante a pandemia, Bituca publicou um print de uma videochamada com o amigo, em que os dois fazem um coração com as mãos. "Recebi na noite de ontem, segunda-feira, uma ligação mais que especial, inesperada, pra falar a verdade: meu amigo Quincy Jones! Quantas lembranças lindas eu tenho ao lado desse cara, um irmão que eu tenho desde 1967! Torço muito para que as coisas melhorem logo e a gente se encontre novamente!", escreveu na ocasião. 

 


A amizade, claro, incluía a parceria musical entre os dois. Além de Milton Nascimento, Jones também trabalhou com os brasileiros Ivan Lins e Simone, sobre quem teceu elogios. “Simone é demais, eu simplesmente a adoro. Ela vai fundo, penetra na alma”, declarou em uma entrevista em 1994.


 

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Jones ficou conhecido por produzir o álbum “Thriller", de Michael Jackson, que mudou a história do pop. Quincy também trabalhou com Frank Sinatra, sendo responsável pelo relançamento do clássico “Fly me to the moon”. 




Jones também fez parte da produção de ‘We are the world”, de 1985. A música reuniu 46 dos cantores mais populares da época, incluindo Bruce Springsteen, Tina Turner e Cyndi Lauper. Ao longo de sua carreira, ele ganhou 28 prêmios Grammy e foi nomeado um dos músicos de jazz mais influentes do século 20 pela revista Time.