O cantor viveu seu auge em 1982 justamente com

O cantor viveu seu auge em 1982 justamente com "Thriller", que ficou 37 semanas no topo da Billboard. Naquela época vídeos ganhavam força como elementos de forte atração visual e musical. E Michael atuava em clipes de imenso sucesso.

crédito: divulgação

Correio Braziliense - O aguardado filme biográfico sobre Michael Jackson, intitulado “Michael”, teve seu lançamento adiado pela Lionsgate. Originalmente programado para estrear em 18 de abril de 2025, a data foi alterada para 3 de outubro de 2025, um atraso de seis meses.

 


O filme, dirigido por Antoine Fuqua, contará a história do Rei do Pop, com Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, interpretando o papel principal. O elenco também conta com Nia Long, Laura Harrier, Miles Teller e Colman Domingo. O roteiro é assinado por John Logan, e a produção está a cargo de Graham King, John Branca e John McClain.

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

Durante a San Diego Comic-Con, em julho, Fuqua compartilhou detalhes sobre o andamento do filme, revelando que estava no processo de edição na época. “Michael foi uma grande parte da minha vida enquanto eu crescia, teve uma grande influência na minha carreira, um artista incrível – mas ele era um ser humano, e estamos explorando isso. Estou muito empolgado com esse filme”, afirmou.

 

O projeto promete ser uma homenagem a Michael Jackson, com Graham King revelando no CinemaCon, em abril, que o filme incluirá 30 músicas e terá duração extensa, buscando capturar de forma fiel e profunda a vida do icônico artista.

 

 

A razão exata para o adiamento não foi divulgada, mas o tempo adicional pode ser uma medida para garantir que a produção atenda às altas expectativas do público e faça justiça à trajetória de um dos maiores artistas de todos os tempos.

 

A história por trás de “Thriller”, de Michael Jackson

 

Em 30 de novembro de 1982, o mundo da música ganhou uma obra-prima que redefiniu os padrões da indústria: “Thriller”, de Michael Jackson. Com produção assinada por Quincy Jones, que morreu nesta segunda-feira (4), em Los Angeles, o álbum consolidou o cantor como um ícone e trouxe inovações que marcaram para sempre o cenário musical.

 

Após o sucesso de “Off the wall”, lançado em 1979 e também produzido por Quincy, Michael buscava algo ainda mais ambicioso. Sua meta era simples, mas ousada: criar um álbum onde todas as faixas fossem potenciais hits. E o resultado não poderia ter sido mais impressionante.

 

 

“Thriller” não apenas cumpriu esse objetivo, como trouxe uma sequência de músicas que se tornaram clássicos, como “Beat it”, “Billie Jean”, “Human nature”, “The girl is mine” (com participação de Paul McCartney) e a própria faixa-título, “Thriller”.

 

A colaboração entre Quincy e o Rei do Pop foi essencial para o sucesso do álbum. Em entrevistas, Michael revelou que Quincy permitia que ele explorasse sua criatividade ao máximo, sem impor limites. Em “Billie Jean”, por exemplo, Jackson já havia criado a base melódica e a linha de baixo, mas foi Quincy quem sugeriu um toque final: um riff que se tornou emblemático.

 

Para além dos hits, “Thriller” transformou o conceito de videoclipes e singles. A produção do videoclipe da faixa-título, com elementos cinematográficos e uma coreografia icônica, influenciou gerações e reforçou o poder visual da música pop.

 

Hoje, “Thriller” permanece como o álbum mais vendido de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records. A obra de Michael Jackson e Quincy Jones revolucionou a indústria e continua a inspirar artistas de todas as gerações.