A Universidade de Yale, nos Estados Unidos, vai oferecer um curso sobre o engajamento político e social de Beyoncé. As aulas acontecerão em 2025. A proposta é partir da história da cantora pop para estudar intelectuais negros, como Frederick Douglass e Toni Morrison.
O curso se chamará “Beyoncé makes history: black radical tradition, culture, theory & politics through music” (Beyoncé faz história: tradição radical negra, cultura, teoria e política através da música, em tradução livre). As aulas serão ministradas pela professora Daphne Brooks, do departamento de estudos afroamericanos da universidade.
Brooks já ofertou um curso anteriormente, na Universidade de Princeton, também nos Estados Unidos, sobre a influência de mulheres negras na música americana. As novas aulas se debruçarão sobre o impacto das produções musicais de Queen B desde 2013 na política e nas questões sociais do país.
“O número de avanços e inovações que ela executou e a maneira como ela entrelaçou história, política e engajamentos realmente significativos com a vida cultural negra em sua estética de performance e o uso de sua voz como um portal para pensar sobre história e política — simplesmente não há ninguém como ela”, explicou ao Yale Daily News, jornal da universidade.
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Segundo ela, 2013 foi um ano chave para a artista, que articulou avanços no feminismo negro com seu álbum “Beyoncé”. “[Em ‘Flawless’], foi a primeira vez que uma artista pop usou trechos sonoros de uma feminista negra como Chimamanda Ngozi Adichie. Ficou mais sobre ‘Vamos produzir músicas pop que também estejam galvanizando nossa capacidade de pensar radicalmente sobre o estado da libertação’”, avaliou.