Cal (Dwayne Johnson) e Jack (Chris Evan) têm de se virar para achar o Papai Noel sequestrado -  (crédito: Amazon MGM)

Cal (Dwayne Johnson) e Jack (Chris Evan) têm de se virar para achar o Papai Noel sequestrado

crédito: Amazon MGM

(FOLHAPRESS) Mais um filme de Dwayne Johnson nos cinemas. É um atrás do outro, e desta vez ele aparece numa equipe de heróis natalinos. Tem Chris Evans, sem o uniforme do Capitão América, um urso gigante, que é a cara daquele do anúncio da Coca-Cola no Natal, e o próprio Papai Noel, que desta vez não é gordinho, mas saradão, interpretado pelo cruel professor de bateria de “Whiplash”, J.K. Simmons.

 

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Depois de ver essa turma no cartaz do cinema, que também tem a ex-“Panteras” Lucy Liu, é um pouco difícil acreditar que poderá sair alguma coisa boa dessa empreitada. Mas aí “Operação Natal” traz duas horas de aventura em bom ritmo e humor inteligente, quebrando a cara de quem gostaria de falar mal do filme.

 

O ponto de partida da história é inventivo. Papai Noel existe, vive no Polo Norte, numa cidade futurista, onde moram milhares de trabalhadores, entre pessoas, gnomos, ursos falantes e renas do tamanho de um ônibus. Ali, todos trabalham para preparar os brinquedos que serão distribuídos a todas as crianças do planeta.

 

 

Uma organização altamente tecnológica do governo americano dá apoio e infraestrutura para ajudar o bom velhinho a manter o trabalho que ele faz há mais de 800 anos. Mas a história começa longe dessa cidade de brinquedos. Nos Estados Unidos, o temido hacker Lobo é contratado para entrar no sistema de um laboratório que observa fenômenos sísmicos. Sua missão é rastrear qualquer atividade numa área do Polo Norte determinada pelo sujeito que está pagando pela invasão. Jack, o hacker, é o papel de Chris Evans, que vai bem no tipo “espertalhão que não é tão esperto”.

 


Na noite de 23 de dezembro, homens invadem a cidade no Polo Norte, localizada pela engenhosidade de Jack, e levam o Papai Noel. Quem enlouquece e precisa encontrá-lo de qualquer jeito é Cal, seu chefe de segurança há seis séculos, interpretado por Dwayne Johnson.

 

 


O fortão vai percorrer o mundo atrás do chefe sequestrado, e sua primeira pista é a invasão de Jack no laboratório de fenômenos sísmicos. Então Cal decide levar o hacker à força para acompanhá-lo na busca por Papai Noel.

 

 


Em pouco tempo, eles descobrem que quem o raptou é uma bruxa, antiga conhecida de Noel, que quer extrair o poder fantástico que ele tem para comandar a entrega dos presentes todos os anos. Ela pretende usar essa energia para um plano maléfico: distribuir punições a quem não tenha sido um bom menino, mesmo que apenas uma vez na vida. Seus critérios são rígidos, o que transforma quase todas as pessoas na Terra em alvos dessa vingança.

 


O número de criaturas fantásticas que aparecem pelo caminho de Cal e Jack só aumenta, e a situação se torna desesperadora com a perspectiva de o Natal não acontecer.

 


As sacadas do roteiro são muito boas. É também sensacional a maneira como os heróis utilizam os brinquedos como armas.

 

O final da história é bem previsível, mas ninguém em sã consciência vai esperar algo diferente em um filme que se propõe a ser entretenimento natalino. O que vale mesmo é que as piadas são boas, a ação não para e existe uma boa química entre Chris Evans e Dwayne Johnson.


“OPERAÇÃO NATAL”


EUA, 2024, 123min. De Jake Kasdan, com Dwayne Johnson, Chris Evans, Lucy Liu e J.K. Simmons. Em cartaz em BH, nos shoppings Boulevard, Cidade, Contagem, Del Rey, Diamond, Itaú, Minas, Norte, Pátio e Via.