MÚSICA CLÁSSICA

Ópera "Porgy and Bess" ganha versão para concerto em BH

Peça será interpretada pela Orquestra Sinfônica e Coral Lírico nesta terça (5/11), em ensaio aberto gratuito; e quarta (6/11), com ingresso a preço popular

Estado de Minas
05/11/2024 04:00
 Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais vão apresentar 
"Sobre Tons: Porgy and Bess em concerto", no Palácio das Artes -  (crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao)

Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais vão apresentar "Sobre Tons: Porgy and Bess em concerto", no Palácio das Artes - (crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao)

crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao

 

Ópera que fez a ponte entre erudito e popular, "Porgy and Bess" (1934-1935), de George Gershwin, teve, ao longo de nove décadas, montagens de diferentes expressões. Além da versão operística, ganhou adaptações como musical, teatro musicado e filme, tanto para a TV quanto para o cinema.

 

 


Em 1942, Robert Russell Bennett, ex-assistente de Gershwin, criou uma versão de concerto da obra, que funde elementos sinfônicos europeus com o jazz americano. Tal realização, que tornou "Porgy and Bess" ainda mais conhecida do grande público, ganha montagem da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais.

 



 


Sob a regência do Hernán Sánchez Arteaga, maestro titular e diretor musical do Coral Lírico, “Sobre tons: Porgy and Bess em concerto” será apresentado nesta quarta (6/11), no Palácio das Artes. Hoje (5/11), às 12h, haverá ensaio aberto gratuito. Os solistas serão a soprano Andreia de Paula e o barítono David Marcondes.


Chico Rei

 

Antes de "Porgy and Bess", será executado "Maracatu de Chico Rei", obra de Francisco Mignone que homenageia a cultura afro-brasileira e também mistura elementos populares e eruditos. As apresentações, no Mês da Consciência Negra, integram o projeto Sobre Tons, iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em torno das pautas raciais.

 

Gershwin partiu do romance "Porgy" (1925), de DuBose Heyward (também autor do libreto), para criar a ópera, que estreou em 30 de setembro de 1935 no Colonial Theatre, em Boston.

 

Dez dias mais tarde, ela estrearia, já como musical, no Alvin Theater, em Nova York. O pano de fundo é a vida dos negros na localidade (ficcional) de Catfish Row, em Charleston, Carolina do Sul.

 

 

 


Bess é uma prostituta cujo amante, o estivador Crown, comete assassinato e foge, a deixando sozinha. O traficante Sportin’ Life a convida para ir a Nova York, mas ela o rejeita.

 

Sem casa e rejeitada por todos, Bess só consegue ajuda de Porgy, mendigo e deficiente físico. Os dois se apaixonam. Uma série de revezes vai marcar a história do casal, já que Porgy terá dificuldade para livrar Bess de Crown, que vai reaparecer na vida deles.

 

Alguns dos maiores standards do jazz saíram desta produção, o principal deles "Summertime". Outras canções são "It ain't necessarily so", "I loves you Porgy" e "Bess, you is my woman now".

 

Há gravações antológicas destas canções por Nina Simone, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sarah Vaughan, Louis Armstrong, Miles Davis, John Coltrane e Janis Joplin.

 

“SOBRE TONS: PORGY AND BESS EM CONCERTO”


No Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro). Nesta terça (5/11), ensaio aberto às 12h, com entrada gratuita. Apresentação na quarta (6/11), às 20h, com ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Informações: (31) 3236-7307.

compartilhe
Ópera 'Porgy and Bess' ganha versão para concerto em BH - Estado de Minas
MÚSICA CLÁSSICA

Ópera "Porgy and Bess" ganha versão para concerto em BH

Peça será interpretada pela Orquestra Sinfônica e Coral Lírico nesta terça (5/11), em ensaio aberto gratuito; e quarta (6/11), com ingresso a preço popular

Estado de Minas
05/11/2024 04:00
 Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais vão apresentar 
"Sobre Tons: Porgy and Bess em concerto", no Palácio das Artes -  (crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao)

Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais vão apresentar "Sobre Tons: Porgy and Bess em concerto", no Palácio das Artes - (crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao)

crédito: Paulo Lacerda/Divulgacao

 

Ópera que fez a ponte entre erudito e popular, "Porgy and Bess" (1934-1935), de George Gershwin, teve, ao longo de nove décadas, montagens de diferentes expressões. Além da versão operística, ganhou adaptações como musical, teatro musicado e filme, tanto para a TV quanto para o cinema.

 

 


Em 1942, Robert Russell Bennett, ex-assistente de Gershwin, criou uma versão de concerto da obra, que funde elementos sinfônicos europeus com o jazz americano. Tal realização, que tornou "Porgy and Bess" ainda mais conhecida do grande público, ganha montagem da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais.

 



 


Sob a regência do Hernán Sánchez Arteaga, maestro titular e diretor musical do Coral Lírico, “Sobre tons: Porgy and Bess em concerto” será apresentado nesta quarta (6/11), no Palácio das Artes. Hoje (5/11), às 12h, haverá ensaio aberto gratuito. Os solistas serão a soprano Andreia de Paula e o barítono David Marcondes.


Chico Rei

 

Antes de "Porgy and Bess", será executado "Maracatu de Chico Rei", obra de Francisco Mignone que homenageia a cultura afro-brasileira e também mistura elementos populares e eruditos. As apresentações, no Mês da Consciência Negra, integram o projeto Sobre Tons, iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em torno das pautas raciais.

 

Gershwin partiu do romance "Porgy" (1925), de DuBose Heyward (também autor do libreto), para criar a ópera, que estreou em 30 de setembro de 1935 no Colonial Theatre, em Boston.

 

Dez dias mais tarde, ela estrearia, já como musical, no Alvin Theater, em Nova York. O pano de fundo é a vida dos negros na localidade (ficcional) de Catfish Row, em Charleston, Carolina do Sul.

 

 

 


Bess é uma prostituta cujo amante, o estivador Crown, comete assassinato e foge, a deixando sozinha. O traficante Sportin’ Life a convida para ir a Nova York, mas ela o rejeita.

 

Sem casa e rejeitada por todos, Bess só consegue ajuda de Porgy, mendigo e deficiente físico. Os dois se apaixonam. Uma série de revezes vai marcar a história do casal, já que Porgy terá dificuldade para livrar Bess de Crown, que vai reaparecer na vida deles.

 

Alguns dos maiores standards do jazz saíram desta produção, o principal deles "Summertime". Outras canções são "It ain't necessarily so", "I loves you Porgy" e "Bess, you is my woman now".

 

Há gravações antológicas destas canções por Nina Simone, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sarah Vaughan, Louis Armstrong, Miles Davis, John Coltrane e Janis Joplin.

 

“SOBRE TONS: PORGY AND BESS EM CONCERTO”


No Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro). Nesta terça (5/11), ensaio aberto às 12h, com entrada gratuita. Apresentação na quarta (6/11), às 20h, com ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Informações: (31) 3236-7307.

compartilhe