SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz mexicana Nava Mau, que ficou conhecida pelo papel de Teri em "Bebê Rena" (Netflix) se reuniu com o papa Francisco no Vaticano na última quarta-feira (20).
O encontro foi registrado pela atriz em suas redes sociais. Além dela, o papa recebeu seis ativistas da causa LGBTQIA+ de diferentes países.
"Este ano foi cheio de momentos que não pareciam reais e ainda não parecem reais. Nunca na minha vida imaginei que estaria sentada ao lado do papa na sua residência, muito menos conversando com ele por uma hora ao lado de seis ativistas LGBTQIA+ de todo o mundo", escreveu a atriz.
Nava Mau, 32, foi indicada ao Emmy de melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme por "Bebê Rena". A série levou quatro estatuetas.
Ainda na publicação, ela contou as seus fãs qual foi o conteúdo da conversa com Francisco. "Falei a ele sobre meu trabalho com sobreviventes de violência e sobre a forma como a comunidade tem sido a minha fé", escreveu.
"Também falei sobre o que 'Bebê Rena' significou para milhões de pessoas no mundo ao mostrar uma mulher trans empoderada, dona de si e amada."
- Cada vez mais, séries médicas despertam o interesse da audiência
- Adriane Galisteu expõe vontade de se encontrar com irmã de Ayrton Senna
- Netflix aposta em histórias locais para conquistar público global
Na série, Nava Mau vive Teri, namorada do protagonista Donny Dunn (Richard Gadd), um homem que vive em conflito com a própria sexualidade. O romance sigiloso dos dois é ameaçado quando Donny passa a ser perseguido pela stalker Martha (Jessica Gunning).
Ao final do encontro com o papa, a atriz e o grupo receberam a bênção. "As palavras finais dele para nós foram votos de amor e felicidade e que continuemos sempre lutando. Nunca vou me esquecer da sua bênção", escreveu.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Nava falou ainda sobre seus colegas ativistas de Uganda e Gana, países que punem pessoas LGBTQIA+ com leis severas. "Ao mesmo tempo em que vemos um aumento dos ataques contra pessoas trans e queer nos EUA, fico impactada com a coragem inabalável deles. Sua determinação deveria guiar a nós todos. Não estamos livres até que todo mundo esteja livre", concluiu.