Com direção artística de Romulo Fróes e as participações de Ná Ozzetti, Paulo Ohana e Pauline Hanot, o cantor, compositor e multi-instrumentista paulista Flávio Vasconcelos lança nesta sexta (6/12) seu primeiro álbum solo, “Tudo que eu mesmo inventei”. O disco traz 11 faixas autorais, à exceção de “Seis dos caminhos”, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz. O novo trabalho tem influência orquestral, ao mesmo tempo em que ecoa a MPB das décadas de 1960 a 1980.
“Comecei a juntar várias canções que tinham a ver com essa temática, que é a de pensar as nossas idealizações sobre o mundo, a vida e o amor. A partir da música 'Tudo que eu mesmo inventei', que deu título ao projeto, achei um fio condutor para o repertório.”
O artista destaca pontos importantes do novo trabalho: as participações do arranjador Gustavo Villas Boas, do violoncelista Frederico Puppi e bases feitas por Biel Basile (bateria) e Marcelo Cabral (baixo).
Sobre a participação de Ná Ozzetti, o músico diz que a cantora foi escolhida para a faixa “Essa voz que canta”. “Eu e Rômulo (Fróes) achamos que era a cara dela.”
Flávio promete surpresas para o ouvinte. “Além da variação da instrumentação, há essa onda de trazer outras vibes, até novas para mim. Quis experimentar para sair desse lugar mais confortável, que é o universo da MPB. As faixas vão levar o ouvinte para esse lugar, mas está tudo interligado com a minha maneira de escrever letras”, comenta.
Vasconcelos fará shows com a versão ao vivo do disco. “Já estamos começando a construir com uma banda. O disco tem muitos coloridos, muitos instrumentos, não economizei nem um pouco na vontade de canetar os arranjos e trazer cores. Estamos adaptando isso a um grupo maior, com cordas e metais, estamos fazendo também uma versão mais resumida, com um quarteto.”
“TUDO QUE EU MESMO INVENTEI”
• Disco de Flávio Vasconcelos
• 12 faixas
• Disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira (6/12)