Rogelio "Roger" Nores, amigo de Liam Payne acusado de envolvimento na morte do cantor britânico, afirma que o artista estava feliz quando o viu pela última vez, no Hotel CasaSur Palermo, em Buenos Aires.
Em entrevista a um documentário produzido pelo site TMZ, o argentino diz que Payne estava bem, ainda que levemente embriagado.
No entanto, a Justiça argentina diz que o ex-membro da banda One Direction foi ficando cada vez mais transtornado ao longo daquele dia em razão do uso de drogas.
Nores é acusado de abandono de pessoa seguido de morte e de fornecimento de entorpecentes.
Em uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail no começo de novembro, o empresário negou as acusações.
"Nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer", afirmou. "Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando fui embora. Nunca imaginei que algo assim aconteceria".
Payne, ex-One Direction, morreu em 16 de outubro após cair da sacada do hotel em que estava hospedado, em Buenos Aires.
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Além de Nores, também foram indiciados Ezequiel Pereyra, funcionário do hotel, e Braian Paiz, acusado de fornecimento de entorpecentes. Os três foram detidos pela polícia argentina. Duas acompanhantes, supostamente as últimas pessoas a verem Payne vivo, também estão sob investigação.
A autópsia revelou consumo de cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito no corpo do cantor de 31 anos. Pouco antes de cair, um funcionário do hotel alertou a polícia que um hóspede estava "intoxicado por drogas e álcool" e que a vida de Payne "estava em risco". Os acusados estão proibidos de sair da Argentina.
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